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domingo, 30 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 15

Dia 15  Adaptação cinematográfica favorita de um livro
As Vantagens de Ser Invisível


Original The Perks Of Being A Wallflower, do autor Stephen Chbosky. Vou ser sincera: tive muito medo de como eles fariam esse filme. Eu li e reli e não imaginava como eles conseguiriam fazer, não consegui ver a frente o suficiente, simplesmente não enxergava o livro como um filme. Por ser todo escrito como se fossem cartas, fiquei um pouco apreensiva, pois tudo que sabíamos era pelo ponto de vista apenas do Charlie (uma das minhas preocupações de Jogos Vorazes também), no entanto o filme foi muito bom. Foi estranho e gratificante também ver a Emma Watson no papel da Sam (apesar de a Sam da minha imaginação ser um tantinho diferente), que é tão diferente da Hermione Granger que vi nos últimos 11 anos. Ezra Miller foi incrível, um charme. Como Patrick super simpatizei com ele. Gostei muito também do Charlie do Logan Lerman, pra mim esse personagem será - ou já é - um marco na carreira dele... Entre tantas outras mais. Mas olha, eu queria ter visto a gravidez da Candace, irmã do Charlie, e da ajuda que ele a deu. Não lembro se o Charlie fala o nome da irmã dele no livro - acho que não -, mas eu sempre imaginei que fosse Ashley, hauahuahuah. Mas quer saber? Nós somos infinitos!

Enfim, finalizando os 15 dias de favoritos! Foi muito divertido fazê-lo e ainda encheu muita linguiça. :B

Provavelmente amanhã farei outro post, mas em caso de eu não fazer... Um Feliz Ano novo para os leitores do blog. Que 2013 já comece incrível para cada um de vocês!
Com carinho,
Jay.


sábado, 29 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – dia 14

Dia 14  Atriz favorita
Jennifer Lawrence



Ela é incrível.
Quando ela foi escalada para interpretar a Katniss Everdeen, de Jogos Vorazes (♥), torci o nariz. Não gostei mesmo. Não tinha ido com a cara dela, não a tinha achado tão bonita, muito menos capaz. Assisti uma entrevista e quase a odiei por completo, que garota ridícula! Pensava que ela se achava mesmo, que era metida e nem um pouco engraçada ou tão legal quanto diziam que ela era. Mas aí eu realmente não sei o que aconteceu, de repente me encontrei caindo de amores por ela. Vi o quanto ela era legal, engraçada, espontânea, e sem esquecer de extremamente talentosa, uma atriz incrível. A Katniss perfeita. Na boa, hoje em dia babo mesmo! Admito. A Jen é sim, incrível.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 13

Dia 13  Ator favorito
Chris Evans


O que eu mais acho legal sobre o Chris é que ele vai além das aparências. Por ser o típico bonitão/gostosão/ambos, ele acaba por ser subestimado e extremamente julgado por apenas o que ele aparenta ser. O conheci por causa do filme Não É Mais Um Besteirol Americano e prontamente já o estereotipei igual ao ao Jake, seu personagem no filme, sem toda aquela romantização do final, claro. Er, eu meio que tô com preguiça de continuar... Enfim, meu ator favorito é o Chris Evans. Fim.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 12

Dia 12  Lugar favorito
Minha casa

Fim!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 11

Dia 11  Site favorito
Metamorfose Digital

Um dos meus sites favoritos é o Metamorfose Digital, ou MDig. Outro também que gosto bastante é o Mistérios do Mundo, e.. O Tumblr, claro! :3

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Meu Natal ♥

Tinha muito, muito tempo que eu não tinha um Natal tão agradável. Dessa vez foi tudo genuinamente tão bom que é quase inacreditável... Aliás, essa semana que meus tios e primos passaram aqui foi ótima. Nenhuma briga ou saia justa, apenas risadas, relembrando memórias antigas boas e criando outras quase tão boas quanto. A única parte ruim é que por uns dois dias minha avó tornou-se extremamente rabugenta, como se nada fosse bom o bastante pra ela. Ela implicou com tudo e tivemos uma breve discussão que consistia basicamente em mim dizendo "há tempos você não falava em outra coisa; apenas em ligar pra eles, conversar online com eles, sonhar com o momento de sua volta. O que é?". Mas acho que isso não importa agora.

Nesse Natal estive mais ansiosa por ver três pessoas recebendo presentes que eu dei do que em recebê-los eu mesma. Eu havia comprado presentes pra minha madrinha, o marido dela e meu tio. Agora eu gostaria de ter tirado foto dos presentes - ou melhor, deles com os presentes.
Pra minha tia dei uma blusa verde lindíssima, que por baixo tinha outra. Eu tinha uma outra ideia de presente pra ela, mas acabou que não tive dinheiro o bastante, haha. Pro marido dela dei uma caneca escrito "Devo tanto que seu chamar minha mulher de 'meu bem' o banco toma" ou algo assim. Já deixo claro que não ia dar nada pra ele, mas quando vi a caneca eu simplesmente tive que comprar. Pro meu tio eu realmente não comprei nada, eu já tinha, mas não foi menos especial por conta disso. Dei a ele uma camisa do Cruzeiro. Ele ficou emocionadíssimo, e isso valeu tudo.
E eu até que ganhei muitos presentes também!


Converse + Coca-Cola

Capinha + Celular (Finn)

Na verdade eu não ganhei o celular - chamado Finn, apelido de Finnick - de Natal. Eu mesma o comprei em meados de novembro, mas acabei por considerá-lo um presente de Natal meu para mim mesma. Não estou acostumada a me dar presentes, coisa que minha tia repreendeu e disse que eu deveria aprender, porque eu mereço. Não estou tão certa. Já a capinha foi presente dela. Ela me deu quatro pequenos presentes: a capinha (fato que eu achei engraçado que ela tenha me dado uma capinha de gatinho, já que NINGUÉM da família gosta de gatos. Bom, exceto por mim. É, talvez seja esse o motivo), um chaveirinho de bonecas Kokeshi, que são aquelas tradicionais bonequinhas japonesas feitas de madeira. De aniversário eu ganhei uma grande, e agora de Natal minha tia me deu uma versão mini igualzinha a maior. Os outros dois presentinhos são dois gatinhos Daruma, que são aqueles gatos da sorte com uma patinha levantada.

Daruma
Ganhei também lentes de contato coloridas, da cor cinza. Depois que conseguir colocá-las, coloco uma foto!

Update! ;)

Lentes coloridas, cor cinza

Desde criança sou louca por olhos cinzas. Todo desenho meu colorido e que é um self portrait, colori meus olhos dessa cor. E então, de Natal ganhei lentes dessa tonalidade. Ganhei também um kit pra cuidar das lentes, claro. Foi um sufoco enorme colocá-las. Eu não conseguia abrir o olho ou mantê-lo aberto, sempre piscava. Até que no dia 29 de dezembro minha tia conseguiu colocá-las em mim. Me senti o máximo, haha. Quanto a foto: ela fica bem melhor deitada assim, haha. Ah, acho que se clicar nela fica maior e dá pra ver melhor... Caso não dê:


Então basicamente é isso, meu Natal maravilhoso e lindão. Espero que continuem sempre assim. :3
Beijos,
Jay.

15 dias de favoritos – Dia 10

Dia 10  Cantora ou cantor favorito

Eu realmente não tenho um artista solo favorito. Há alguns que escuto ocasionalmente, como David Archuleta, David Cook, Jack White e Damien Rice, mas não são meus favoritos. Nem os escuto tanto assim. Poderia pensar também na Taylor Swift. Apesar de ter dois CDs dela e de gostar de algumas músicas, não me considero fã. E tenho repensado muito na índole dela ultimamente (e não, não é por causa do Harry Styles, haha). Não! Mudei de ideia aqui ahuahuahuah. Eu tenho sim um cantor solo favorito, é o James Bourne. Ele era do Busted (que eu aaaaaaaaamo!) e depois da separação de mais duas bandas dele (Son of Dork e Call Me When I'm 18 - esta última que, por não acaso, gostei muito das quatro músicas gravadas e lançadas) ele se lançou em carreira solo com o nome de Future Boy. Agora não tem como se separar, né Jimmy? Haha. :3 Então: Cantora ou cantor favorito?
James Bourne


Jimmyyyyyyyyyyyyyy ♥


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 09

Dia 09  Peça de roupa favorita

Parece muito absurdo que eu não tenha uma peça de roupa favorita? Eu poderia dizer jaqueta, mas eu sinto tanto calor naturalmente e o clima tem estado tão insuportavelmente quente que não tenho chegado perto de uma há meses. Depois da jaqueta, a única coisa que consigo pensar é na verdade um calçado. Botas poderiam ser colocadas como roupas? Acho que se fosse vestuário eu poderia colocar botas... Ou não?

domingo, 23 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 08

Dia 08  Cidade favorita
Bristol

Desde que consigo me lembrar sou apaixonada pela Inglaterra e fascinada pelo que tem por lá. Eu realmente não faço ideia de quando fiquei sabendo da existência do local, mas foi amor a primeira vista. Gosto de deixar claro que não é apenas por Londres que sou apaixonada, mas o país todo no geral. Tanto que minha cidade favorita não é Londres, é Bristol.
Admito que gosto de pensar que aprendi inglês e compreendo e falo tão facilmente porque eu e a Inglaterra temos uma história juntos, de outras vidas. Eu também não me lembro de quando comecei e/ou aprendi inglês. Um dia eu não sabia e, no outro, já sabia. Nunca tive aulas a não ser as tradicionais aulas sobre o verbo “to be (mais conhecido como verbo TÓBE) que tive desde a 1ª série do fundamental até o 3º ano do Ensino Médio.
Eu particularmente gosto das estruturas em estilo gótico e tenho esperanças de que algum dia eu possa “retornar às minhas raízes”, haha. :3



St. Mary Redcliffe Church, Séc. XVI.

St. Mark’s Church, Séc. XIII.

SS Great Britain, Séc. XIX.

sábado, 22 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 07

Dia 07  Celebridade Favorita
Jennifer Lawrence



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 04

Dia 04 – Filme favorito

A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça



Esse é meu filme favorito desde sempre. Um filme de Tim Burton estrelado por Johnny Depp (quem mais?) e Christina Ricci, original Sleepy Hollow de 1999. Desde o lançamento sou louca por esse filme. Por causa dele eu fiquei fascinada pelo ator Christopher Walken, que interpreta o Cavaleiro. Fiquei encantada pela atuação dele, que não precisou dizer uma palavra sequer. Acho que os dentes pontiagudos do personagem também me impressionaram, assim como os olhos azuis do ator. :D


15 dias de favoritos – Dia 03

Dia 03 – Álbum favorito

Wonderland


Meu CD favorito é o 2º álbum de estúdio do McFly, lançado em agosto de 2005. Eu amo o nome, a capa, a vibe do CD, as melodias, as letras. Ele é o único CD já lançado, que eu conheça e tenha, que eu ame incondicionalmente todas as músicas gravadas nele. Gostaria de ter conhecido a banda antes, mas admito que conheci por causa do filme Sorte no Amor (Just My Luck, 2006) com a Lindsay Lohan e o Chris Pine.
Menções especiais para I’ll Be Ok, Too Close For Comfort, Ultraviolet, The Ballad of Paul K e Don’t Know Why. Ah, quer saber? Menções especiais também para I’ve Got You, I Wanna Hold You, All About You, She Falls Asleep (partes 1 e 2), Nothing e Memory Lane. Sim, menção especial pro CD todo porque o amo, ele merece e eu posso. Fim.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 02

Dia 02 – Banda favorita

Green Day



O cabelo do Mike, socorro!

Na verdade são Green Day e McFly, mas Green Day é uma paixão mais antiga. A banda é composta por três membros, que são Billie Joe Armstrong (guitarra), Mike Dirnt (baixo) e Tré Cool (bateria) e agora mais atualmente o Jason White se tornou membro oficial da banda, sendo ele backing vocal e guitarra de apoio. Apesar de hoje já ser considerada uma fã mais antiga, admito que conheci a banda e comecei a acompanhar com o American Idiot. Conhecia algumas músicas antes, alguns hits como Longview, Welcome To Paradise, When I Come Around, Hitchin’ A Ride, Good Riddance (Clááássica!) e Brain Stew. Mas aí então eu, pirralhinha com meus 10 anos de idade me encantei com aquele clipe cheio de gosma verde e um baterista doidão e fiquei semanas namorando um certo CD toda vez que ia ao shopping. Um belo dia ganhei R$ 50 e gastei esse dinheiro no CD, que olha, foi caro pra caramba. Acho que não cheguei a receber nem R$ 5 de troco.
Depois encontrei Dookie e um tempo depois o comprei. Lembro ter ganho de natal o Nimrod e por bastante tempo fiquei com apenas esses, até um belo dia que encontrei mais alguns por R$ 20 cada e comprei. Ainda pretendo ter a discografia completa, mas por enquanto tenho: 1039/Smoothed Out Slappy Hours (1991), Dookie (1994), Nimrod (1997), Warning (2000), Shenanigans (2002), American Idiot (2004), 21st Century Breakdown (2009) e ¡Uno! (2012). E olha, ainda tenho esperanças de achar o Kerplunk (1992) em alguma loja por aí e por um preço bom. É o único dos CDs que eu não tenho que eu faria brotar dinheiro pra comprar, haha.Ah, e uma “curiosidade”: enquanto para alguns o Warning seja o pior deles, é o meu 2º favorito, beijos.

domingo, 16 de dezembro de 2012

15 dias de favoritos – Dia 01

Dia 01: Livro ou série de livros favorita.
Jogos Vorazes

ALGUÉM ME DÁ ESSA COLEÇÃO DE LUXO PLMRDDS

Apesar de eu ser um pouco Charlie de “As Vantagens de Ser Invisível” (cujo livro favorito costuma ser o último que leu), essa foi relativamente fácil. Jogos Vorazes foi uma descoberta incrível, uma leitura intensa e, principalmente, me trouxe muitos sentimentos, pensamentos, enfim. Me mudou. Mas aí alguém pode chegar e dizer: “peraí, mas e Harry Potter?”. Cara, Harry Potter também é tudo pra mim, de verdade. Foi a minha infância e eu vivi cada pedaço dessa infância bruxa e ainda saboreio cada lembrança desse tempo, feliz por ter tido a oportunidade de ler algo tão fantástico. Não só ler, eu vivi aquilo. Eu estava lá com o Harry, com o Rony e a Hermione. Mas aí vem Jogos Vorazes e eu também estive lá dentro, lutando lado a lado com a Katniss, compreendendo e compartilhando seus pensamentos, sentindo o que ela sentia, vendo o que ela via. Essa trilogia me afetou de uma forma que... Não dá pra explicar. Foi especial. É especial. São livros meus, feitos pra mim, são coisas minhas e apenas minhas. Se eu compartilhei isso com você, sinta-se especial. Até porque você é, se eu compartilhei isso com você. 

15 dias de favoritos

Nesses últimos quinze dias de 2012, resolvi fazer um desafio, algo como “15 dias de favoritos”. Como o próprio nome diz, cada dia será reservado para alguma coisa – que seja minha favorita, obviamente.
Segue a lista:

- Dia 01: Livro ou série de livros favorita.
- Dia 02: Banda favorita.
- Dia 03: Álbum favorito.
- Dia 04: Filme favorito.
- Dia 05: Comida favorita.
- Dia 06: Esporte favorito.
- Dia 07: Celebridade favorita.
- Dia 08: Cidade favorita.
- Dia 09: Peça de roupa favorita.
- Dia 10: Cantora ou cantor favorito.
- Dia 11: Site favorito.
- Dia 12: Lugar favorito.
- Dia 13: Ator favorito.
- Dia 14: Atriz favorita.
- Dia 16: Adaptação cinematográfica favorita de um livro.

Eu não gosto de ter duas postagens por dia (não sei exatamente porque. Tenho alguns palpites, mas realmente não sei porque não gosto), mas começarei hoje mesmo. Até porque passaria de 31 de dezembro caso eu começasse, por exemplo, amanhã. Mas isso é óbvio, certo?

É, eu realmente gosto dessas coisinhas babacas.
- Jay.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O menino incrível que ninguém sabia que era incrível

É inegável o quanto sinto falta do meu irmão. Também não posso e nem vou negar o fato de que eu não gostava dele. No início a convivência foi sofrida e torturante, mas... Passei a gostar dele de verdade. Eu o conheci de verdade, me tornei uma pessoa melhor pra ele, o defendi, o amei. Mas, infelizmente, ele é/foi uma criança incompreendida. A maioria das pessoas não gostava muito dele ao conhecê-lo, e por culpa de sua mãe ninguém tinha a mesma chance de conhecê-lo como eu havia conhecido. Me entristece profundamente o fato do meu tio ter morrido sem conhecer a criança fantástica que ele é. Meu tio não gostava dele, sabe? Acho que a maior birra que ele – e todos os outros – tinham era pelo fato dele ser filho de quem é. Ninguém da minha família simpatiza muito com a mãe dele (e hoje em dia, nem eu. Não mais), então sempre o deixaram de lado e olhavam com desconfiança. Sei que as irmãs da minha avó e sobrinhas realmente não vão muito com a cara dele e tem preconceito – sim, preconceito! – para com ele.
Me entristece também que apenas eu e minha avó sintamos a falta dele e que apenas nós sabíamos o quão doce, incrível, aquele menino é. Todos lembram-se apenas daquele menino pirracento, chorão, inconveniente e chato que ele era, mas ele mudou. Ah, como ele mudou! Ele já não chorava por tudo, tornou-se educado, um pouco menos inconveniente (isso eu acho que ele sempre vai ser, haha) e se tratado da maneira certa, DA MANEIRA QUE UM SER HUMANO DEVERIA SER TRATADOcoisa que a mãe dele desconhece – ele é carinhoso, respeitoso. Enfim, uma pessoa maravilhosa, mas que mesmo assim temo por seu futuro, já que foi separado de quem poderia ajudá-lo a se tornar a pessoa incrível que ele foi destinado a ser.


Apesar de meus últimos dois encontros com ele terem sido bons, ainda tenho pesadelos nos quais eu tento alcançá-lo, conversar com ele, abraçá-lo, mas ele apenas foge e diz que não pode mais falar comigo, que não quer, sem nem ao menos olhar pra trás. Tenho medo que ele pense que eu o abandonei, que não gosto mais dele ou que nunca gostei. Tenho medo que ele me deteste. Tenho medo. Muito medo.

- Jay.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Quanto dura uma amizade?

Há algumas semanas – na verdade já me arrisco a dizer meses – que venho estado chateada com uma amiga. Às vezes repasso horas a fio tentando encontrar o erro, alguma coisa que me traga uma explicação sobre o que aconteceu, do porque as coisas estarem assim... Mas não consigo encontrar. Talvez ela tenha se cansado de mim. Pode ter visto que nossos objetivos de vida não coincidam mais, pode ser que eu tenha feito ou dito alguma coisa, pode ser que ela não goste mais de mim ou mesmo que ela nunca tenha gostado – afinal, isso já me aconteceu antes. Acreditei por cinco anos ter uma melhor amiga que foi gradualmente me deixando de lado, até um dia eu perceber que ela era minha melhor amiga. Mas eu era apenas mais uma colega e até mesmo uma pedra no sapato. Pode ser também que eu seja mesmo muito paranoica e que nada demais possa estar acontecendo, que eu estou apenas, er, overreacting. Esqueci a palavra ou expressão em português que eu poderia e deveria usar. Odeio isso!

Ela sempre foi ocupada. Aula de inglês, aula de música, teatro, cursinho... E como dá pra perceber, eu sempre soube disso. Mas quando ela se tornou ocupada o bastante a ponto de não conversar comigo? A ponto de nunca mais ter conversado comigo online? A ponto de nem mesmo ser ela quem me liga quando algo é marcado na casa dela?
Nós moramos longe uma da outra, e por termos amigos que moram mais perto dela, eu sempre cedo quando é marcado algum compromisso na casa dela ou num shopping perto. É o único shopping que eu preciso pegar dois ônibus pra chegar até lá. Mas por ser mais conveniente para eles, eu cedo. Afinal só prejudica a mim e eu quero estar junto deles. Preciso fazer sacrifícios, mas no final vale a pena.
Esse ano fui tentar marcar algo na minha casa, quando ela comentou algo como “se for na casa da Tuane eu não vou”. Cara, isso me jogou no chão. Eu faço um esforço tremendo pra ir na casa dela, porque ela não pode fazer o mesmo por mim? E eu vou de ônibus, sozinha. Ela tem ambos os pais que dirigem, o irmão e o namorado que dirigem também. Em breve ela própria estará dirigindo. Pode ser que nenhum deles esteja sempre livre e disposto pra levá-la aos lugares, mas mesmo assim ela está melhor do que eu, que não tenho carro, não tenho carteira e ninguém que possa me levar e buscar nos lugares. Outra coisa que ela parece não entender às vezes. Sempre que ela tinha alguma coisa importante eu estava lá. Não importa o horário e o lugar – concertos, peças, lá estava eu. Pegando dois ônibus de noite para ir prestigiá-la. Mas no fim valia a pena, sabia? Porque eu me divertia, a fazia feliz e ainda encontrava não só ela, mas meus outros amigos também. Que fosse no fim do mundo, eu iria, porque lá estariam eles. E então tudo ficaria bem, tudo valeria a pena.

Apesar de estar profundamente magoada, chateada, me sentindo pisoteada; sabe o que é pior? Que da próxima vez que surgir algum compromisso que seja na casa dela (que geralmente me ligam em cima da hora) ou nesse shopping perto dela, eu vou. Com o rabinho abanando, lá estarei eu correndo em direção a ela, feliz como nunca por estar perto dela e dos outros.


Devo ser muito otária mesmo. Ê karma.
Beijos,
Jay.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Literário Expresso 2

Pegue o livro mais próximo e siga as seguintes instruções:

• Abra na página 181;
 Procure a 5ª frase completa;
• Não escolha a melhor frase ou o melhor livro;
 Poste o trecho.
“Nos dias seguintes, Arthur pensou um pouco sobre a tal mensagem, mas, no final das contas, decidiu que não ia se deixar levar por ele e insistiu em prosseguir com seu plano original de encontrar um agradável pequeno mundo onde pudesse se assentar e levar uma vida calma e isolada.” – “A Vida, o Universo e Tudo Mais”Douglas Adams.
(Pelo livro ser super curtinho e por ser o mais próximo de mim no momento, o trecho é da página 160 deste livro, que é a última do terceiro volume da série O Mochileiro das Galáxias)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ou vai ou racha

Eu particularmente não gosto desta expressão, mas ela parece ser apropriada para o assunto em questão hoje. Há três anos meus tios e primos deixaram Belo Horizonte para morar em uma cidade pequena do interior de Goiás. Desde então todas as nossas conversas são formadas a partir de frases como “estamos com saudades” e “quando vocês vêm?” e derivados das mesmas. Há mais ou menos um ano, talvez mais, eles decidiram que iriam voltar pra BH porque perceberam que cometeram um erro, e desde então sempre que ligam reforçam que ainda não sabem quando vem.
Em maio desse ano nós recebemos uma visita bem fora de época. Eles ficaram cerca de duas semanas aqui, e nem lembro exatamente porque, acho que envolvia um curso e também pra resolver antigos problemas que seriam essenciais pra eles voltarem em paz.

Mas isso não é importante, o negócio é: eu não aguento mais. Não suporto esse mesmo papinho. Não sabem quando voltam? Não sabem quando vem e quantos dias passarão aqui? ME POUPE! A última gota veio algum dia da metade desse mês, que meu primo me chamou no chat do Facebook e começou com a mesma ladainha. Acabei despejando tudo nele, mesmo sabendo que ele não tem culpa. Mas eu queria sim, atingi-lo. Queria que minhas palavras chegassem aos pais deles, queria que eles sentissem cada uma delas, que machucasse, que doesse. Recentemente fomos saber que minha prima conversou com a minha madrasta também online, e que a ilustríssima lhe disse que eles estavam planejando indo visitá-los no Natal ou no Ano Novo. Que iriam de avião, os três. Uma das coisas que mais me chamou atenção foi a queridíssima dizer que meu pai parece estar entrando em depressão porque não pôde visitar a mãe no hospital. HEEEEEEEEEEIN? Quem proibiu? O telefone ta aí, a internet e o computador também, facebook... Nós ainda moramos no mesmo lugar. Mas enfim. Também joguei na cara do meu primo que eles estão retardando a volta deles pra depois do Natal e/ou Ano Novo porque a mãe dele quer mostrar a casinha dela pra cunhada. Mas sabe o que magoou mais? Pouco depois eu me acalmei e pedi que ele me fizesse um favor. Ele já veio me respondendo “depende”. Só nisso já me magoou um pouco, como assim “depende”? Então eu pedi que ele apenas dissesse ao meu irmão que nós não o abandonamos. Que ainda o amamos, e não é por falta de vontade nossa que não o vemos mais. Então alfinetei: o que você esperava? “De você eu espero qualquer coisa”. Ah, uau. De repente eu não sei o que me tornei. O que ele quis dizer com isso? Me senti, assim, uma vilã. Inclusive agora fui procurar a conversa e vi que ele apagou. Não nos falamos desde então. E quer saber? Que queime. Que sofra. Se sinto saudades? Muita. Se os quero de volta? Quase que desesperadamente. Mas continuar fazendo teatrinho e ensaiar as mesmas conversas? Olha, não dá mais. E sinceramente? Não sou pessoa de guardar mágoa, rancor; mas duas encantadoras figuras na minha vida criaram uma segunda Tuane cuja essência eu prefiro deixar adormecida. Aguardem possíveis desfechos finais (finais? Será que algum dia isso terá um fim?) para essa história, haha.


Beijos,
Jay.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Reencontros e desapontamentos

É tão estranho quando você passa alguns anos sem ver uma pessoa e, quando a revê, ela está praticamente irreconhecível. Não só estranho como é ruim também. Ruim não, péssimo. Desde criança eu vivo indo com a minha avó na casa de uma amiga dela, quase que semanalmente, por isso virei grande amiga das duas bisnetas dessa amiga da minha avó. Num desses dias eu conheci o tio delas, e me encantei por ele. Calma! Quando eu digo “tio” automaticamente as pessoas já imaginam direto um cara velho, com idade pra ser meu pai, mas não, o tio delas é da minha idade. Ele é apenas dois anos mais velho que a primeira sobrinha. Nós éramos dois bocós um perto do outro, era tragicamente engraçado, não dava pra saber quem era mais tímido. Apesar de toda a timidez, nós conversávamos direto pelo MSN, era ótimo conversar com ele e tínhamos muito em comum... Inclusive nós dois descobrimos os Jonas Brothers juntos (HAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHUUHA risos eternos quando lembro disso), tínhamos combinado de em 2010, quando tivéssemos 16 anos, nós iríamos juntos visitar o Wizarding World of Harry Potter, e, bem, ele foi o primeiro cara que pediu pra ficar comigo. Por mais que eu tenha ficado tentada – eu realmente queria – meu medo sempre falou mais alto, tanto que eu nunca aceitei – apesar de nunca ter recusado também. Acabou que o tempo foi passando; ele arranjou namorada, que aliás, nem gostava de mim. Certa vez ela tentou caçar confusão comigo via Orkut – sério. Isso porque eu comentei numa foto de um álbum dele, e olha que nem foi nada demais! O único álbum e fotos que eu comentava era um sobre o Cruzeiro. Foi um pouco surreal até, eu quase não acreditei.
Depois de 2008 nós perdemos contato e nunca mais nos vimos até junho deste ano.
Eu tive muito medo de revê-lo, foi uma mistura de excitação e ansiedade com muito receio e sim, medo mesmo. Eu não fazia ideia de como seria, o que ele pensaria de mim? Esse tempo todo eu tinha em mente aquela imagem daquele menino magrelo, alto, daquele jeito desengonçado típico de meninos em fase de crescimento e lotado de espinhas... E bom, o que eu vi não foi decepcionante. Eu já o achava “tudo de bom” antes e o que eu vi foi tipo... Uau. Foi como reviver um daqueles momentos de anos atrás, mas passado algum tempo de conversa, ele teve que levantar e eu acabei saindo também, e não mais voltei. Como poderia? O motivo é assunto pra outro post, até porque eu já desviei demais do assunto inicial, apesar de ainda envolver esse mesmo menino.

Um dos meus maiores medos era o que ele pudesse ter se tornado. Quando crianças, ele era um doce, era realmente um fofo. Apesar de não saber logo de cara, fui saber só hoje grande parte do caráter dele, pela própria sobrinha. Não que eu tenha contado nada disso pra ela, acho que ela nem sabe de nada do que não rolou entre nós, mas seguindo em frente. Um dos piores tipos de pessoa é aquela que é bonita e sabe disso. Não só sabe como usa ao seu favor, desprezando quem fosse diferente. Hoje ele é modelo, já ganhou concursos. Hoje ele parece ser totalmente superficial... Diz minha amiga que ele tem uma namorada linda e a trai quando bem quer e entende. Isso me deixou triste, sabe? Eu nunca pensei que ele fosse se tornar esse tipo de pessoa, e foi com isso que me decepcionei. Lembro de ter sentido tanto a falta dele, a amizade dele me fazia bem, e era uma das coisas que eu mais queria recuperar... E ainda quero. Mas não desse cara. Eu quero de volta aquele menininho que era meu amigo antes, que conseguia distinguir a voz do Nick e do Joe enquanto eu ainda não conseguia, que me chamava pra ir no shopping e jogar e trocar cartas de Yu-Gi-Oh! No estacionamento, que conversava sobre futebol comigo e discutíamos sobre o atual desempenho do Cruzeiro, que adorava e falava sempre sobre Harry Potter comigo. Aquele que, supostamente, iria viajar comigo um dia. É desse menino que eu sinto falta. É tão ruim esse sentimento. Bolinho de queijo, o que aconteceu com você? 

domingo, 11 de novembro de 2012

Se eu posso, eu devo

Ia escrever e postar isso antes, na quinta-feira, que foi quando aconteceu pela segunda vez algo que eu poderia ter “me mexido”, feito qualquer coisa, mesmo que fosse uma pergunta, mas não fiz.

Nessa primeira situação, foi de dia e eu e minha prima saímos para ir numa sorveteria, e quando viramos a rua tinha um menino deitado na calçada. A princípio não prestamos muita atenção, mas depois ouvimos que ele gritava de dor. Não eram necessariamente gritos, ele simplesmente dizia “aaaaaai” num tom mais arrastado, não alto o suficiente para que fosse ouvido de longe, mas que dava para ser ouvido de uma distância relativamente grande. Eu imediatamente quis ajudar, nem que fosse só pra perguntar se tava tudo bem, se tinha alguma coisa que eu poderia fazer, chamar alguém, algo assim. Minha prima não deixou que eu me aproximasse dele de forma alguma, por isso passado alguns instantes nós seguimos em frente. Minha prima nem queria passar pela mesma rua – com medo que acontecesse alguma coisa, ou “pior”, que eu fizesse alguma coisa –, mas quando voltamos ele não estava mais lá.
Pode ser que não tenha sido nada, que poderia ser algum truque (como minha prima acreditava ser), que alguém tivesse passado por lá e ajudado-o, mas eu fiquei muito chateada e cheia de peso na consciência. Mas se eu realmente quisesse ajudar, eu teria ajudado, não é mesmo? Eu posso ser pequena, mas uma menina de nove anos de idade não me seguraria se eu realmente quisesse fazer algo. Fiquei incrivelmente irritada comigo, pois se alguém precisa de ajuda e eu posso ajudar, eu devo fazer isso. Não era um local perigoso e estava claro, mas mesmo que fossem circunstâncias contrárias, eu deveria sim ter feito algo. Foi imperdoável.

A segunda situação aconteceu nessa quinta, como eu já havia adiantado, e foi diferente da primeira, em muitos sentidos. A única semelhança é que eu poderia e deveria ter me pronunciado.
Enquanto eu estava próxima do portão da minha casa e procurava as chaves, eu ouvi o choro de uma criança. Era um choro rouco, contínuo e incessante, que eu achei de primeira que fosse meu vizinho. Quando abri o portão e fui pra rua, vi que não era uma criança, muito menos um menino. Passou por mim uma mulher aparentemente embriagada, e era ela quem chorava, e chorava muito alto mesmo. Talvez ela não estivesse bêbada, não sei porque sempre assumo que somente pessoas bêbadas choram alto na rua, mas era tão intenso e alto que eu entrei num dilema se corria até ela e me certificava ela estava bem – tá, por ela estar chorando eu sei que não estava bem, mas queria saber se não era nenhuma dor física. Eu queria reconfortá-la, assim como sempre quero e sinto que devo quando vejo alguém chorando ou só triste. Era uma pessoa desconhecida, claro, mas eu me sinto mal quando eu vejo alguém mal. É algo que vai além de desconforto... E mais uma vez eu fiquei “de mal” de mim mesma porque se eu realmente quisesse ter feito algo, eu faria. Mas tá aí, muita coisa que eu queria ter feito eu deixei de fazer... Mas o que isso diz de mim? São duas situações distintas, porém tão iguais nos sentimentos que me trouxeram. Não foram as primeiras vezes e certamente não serão as últimas, mas eu gostaria apenas de deixar esse torpor, essa paralisia que me toma e finalmente fazer algo que sirva, que valha a pena. Que eu tenha coragem também de simplesmente não apenas sentir dó de animais na rua, principalmente os maltratados, mas que tenha coragem e tome uma atitude! Uau, isso me rendeu uma bela dor de cabeça.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A fênix

“Eu tenho um fascínio enorme pelo conto da fênix: uma criatura magnífica, pássaro de fogo, vistosa e forte. Renasce das cinzas. 
Recordei-me então de todos os lugares que passei, de todos os gostos que senti e de todas as pessoas que amei. Da mesma forma que a fênix, já fui novo, ansioso para mostrar ao mundo minha maestria. Também já fui vistoso e viril, prefiro pensar que era até mesmo majestoso, tinha força inigualável para enfrentar qualquer obstáculo que se opusesse à mim. 
Mas a parte mais incrível do tempo de vida que tenho é lembrar exatamente daquele crucial e espantoso momento onde eu, prosseguindo em uma analogia com o conto da fênix, fui envolvido por fogo. Fui abrasado, enfrentado, oprimido pela dor e pela tristeza e abandonar uma vida que conhecia tão bem.
As cinzas que envolviam minha nova vida eram todas essas coisas que vivi, e talvez a melhor decisão que eu tomei foi deixar que essas cinzas do passado se esvaíssem com o vento. O novo, agora renascido, estava totalmente pronto para viver uma nova vida, tudo de novo, porém diferente.
Acredito que essa seja a grande dádiva da vida: assim como a fênix, nós somos capazes de renascer e deixar para trás, como cinzas, toda a vida que costumávamos a conhecer. Ressurgir das cinzas. Renascer é nascer de novo, mas não para a antiga realidade, mas para um maravilhoso porvir que será sempre algo melhor para nós. E por mais deslumbrante que nossa vida tenha sido, uma hora estaremos velhos ou inadequados demais para ela, e isso culminará numa explosão que nos dará a chance de viver uma nova vida, criar uma nova realidade e fazer tudo diferente.
Então, que sejamos sempre assim: ajustáveis à mudanças, conscientes de que um amanhã muito mais valoroso aguarda àqueles que abandonarem o que não lhes dá mais sentido e aceitarem mudar sua história.”


Obrigada ao Petterson, por me agraciar com um texto tão bonito.
Obrigada, de todo coração.

Literário Expresso 1

Pegue o livro mais próximo e siga as seguintes instruções:

Abra na página 181;
Procure a 5ª frase completa;
Não escolha a melhor frase ou o melhor livro;
Poste o trecho.
“Teria sido aquele obscuro sentimento de arruinada graça que teria feito ele, tão repentinamente, e quase sem propósito, dar expressão, no estúdio de Basil Hallward, àquele pedido insano que tanto mudara sua vida?” – “O Retrato de Dorian Gray”, Oscar Wilde.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A sombra – ou sheut – do ser

Hoje eu fiz uma descoberta incrível e, como todas as minhas descobertas incríveis, esta também é completamente inútil. Minha recém descoberta se relaciona à uma expressão que as pessoas usam bastante para descrever alguém que é ofuscado por outra pessoa, quando dizem, por exemplo, que alguém vive sob a sombra do irmão ou do pai. Esse é o momento que você fecha a aba do blog ou volta para onde quer que você tenha vindo. Ou ambos.
Pronto, se vai continuar, já lhe digo que na verdade eu não tenho certeza se é daí que veio de verdade, mas eu relacionei à isso e vai ser assim pra sempre. Vem da cultura egípcia.
Para os egípcios antigos, a alma era dividida em cinco partes fundamentais para a existência do ser. As partes eram o Ren, o Ba, o Ka, o Ib e o Sheut.


O Ren era o nome, o Ba era a personalidade, o Ka era a força vital, o Ib era o coração e o Sheut era a sombra.

O sheut era importante porque eles acreditavam conter algo da pessoa. Além de ser uma cópia dela, acho que eles pensavam fazer parte da alma porque estava sempre com ela, querendo ou não. A sombra era também creditada a ser a marca que a pessoa deixava no mundo: se não tinha sombra, não tinha efeito algum no mundo e, sendo assim, não existiria. Inclusive a palavra sheut significava tanto sombra quanto estátua. Afinal a estátua é uma cópia, podendo ser maior ou menor, igual à sombra.

Por isso quando alguém diz que uma pessoa está sempre sob a sombra de outra, assumi que está sendo sempre ofuscado pela grandeza desse outro alguém. Como alguns famosos que tem pais ainda mais famosos ou mesmo pessoas comuns.


Já eu pretendo deixar uma grande marca no mundo. Terei um sheut e tanto.
Beijos,
Jay.

domingo, 21 de outubro de 2012

Amadurecimento

Ao entrar no blog, um susto: bastante coisa mudou e outras sumiram. O layout um pouco mais simples – apesar de que eu ainda vá arrumar direito o rolamento e também o título – e o mais impactante: todos os posts anteriores a 2012 sumiram. Deixei apenas uns que eu havia me apegado mais, o desafio de Jogos Vorazes e os posts da sérieo que o tédio faz, porque são retardados, mas eu adorei fazê-los e deram trabalho.

Mas porque fiz isso? É, eu realmente devo uma explicação.
Algum tempo atrás me lembro de ter repreendido um amigo por ele ter apagado todas as postagens antigas de seu blog porque ele queria recomeçar. Eu atestei que era bobagem, que ele poderia muito bem continuar de onde estava, porque os posts antigos representavam quem ele era, o quanto ele mudou. Disse que em três anos de blog eu nunca havia pensado em apagar os antigos porque era bom relembrar o que eu sentia, ver minha progressão. Disse que os posts antigos eram sua identidade.
Se os posts antigos são a minha identidade é agora que me encontro com vergonha da minha foto, do meu nome completo, dos nomes dos meus pais ou da minha idade.

Li alguns posts antigos e não consegui me aguentar de desgosto, vergonha e decepção com o que eu era e com muita coisa que escrevi. Eu já escrevo coisas inúteis normalmente, eu reconheço, mas ver que existe algo que extrapola as barreiras da inutilidade, babaquice e ridículo é desconfortante. Por isso decidi apagar tudo, sem dó ou piedade. Pode ter sido crucial essa coisa de deixar pra trás acontecimentos e fatos aleatórios, pode vir a ser um ganho pessoal imenso. Mais uma chance de crescer.


Beijos,
Jay.

sábado, 22 de setembro de 2012

Tomar uma Coca-Cola com você...

é ainda mais divertido do que ir a São Sebastião, Irún, Hendaye, Biarritz, Bayonne
ou ter dor de estômago na Travesera de Gracia em Barcelona
em parte porque em sua camisa laranja você torna São Sebastião ainda mais feliz
em parte por causa do meu amor por você, em parte por causa do seu amor por yogurte
em parte por causa das tulipas laranja fluorescentes ao redor dos galhos brancos dos vidoeiros
em parte por quando rimos em segredo de algumas pessoas sem que elas vejam e de estátuas
é difícil de acreditar que quando estou com você que exista algo tão solenemente desagradável quanto estátuas quando se está na frente delas
e na luz quente das 4 da tarde em Nova York nós vamos e voltamos
de um lado para o outro como uma árvore respirando entre seus espetáculos
e essa exposição de quadros não parece ter rosto algum, apenas tinta
e você se pergunta porque no mundo alguém os pintaria então
eu olho
para você e prefiro olhar para você do que para qualquer pintura do mundo
exceto provavelmente o Cavaleiro Polonês de vez em quando e, de qualquer forma, está no Frick
aonde graças aos céus você nunca foi então posso te levar lá pela primeira vez
e o fato de que você se move tão bem, mais ou menos cuida do Futurismo
assim como quando em casa eu nunca penso no Nu Descendo a Escada ou
em algum desenho de Leonardo Da Vinci ou Michelangelo que antes costumava me impressionar
e de que adianta toda a pesquisa dos Impressionistas
quando eles nunca conseguiram a pessoa certa para recostar-se à uma árvore enquanto o Sol se põe
ou quando Marino Marini não escolheu o cavaleiro tão bem quanto escolheu
o cavalo
é como se tivessem lhes roubado uma experiência maravilhosa
que eu não vou desperdiçar e é por isso que estou aqui
falando tudo isso para você


(Frank O'Hara)

terça-feira, 31 de julho de 2012

O que o tédio faz, parte IV

Esse é o último gif challenge, juro! Pelo menos de Harry Potter. :3 Bom, eu tenho outros, mas acho que antes de eu completar outro eu talvez poste alguma coisa que preste, tipo alguma coisa retardada que faça sentido que eu pensei ou algo retardado que não faz sentido mas continuo pensando sobre. Uma coisa que vale a pena dizer é que eu já estou na página 524 do livro “A Dança dos Dragões”, das Crônicas de Gelo e Fogo. Eu talvez poste sobre como isso tem me afetado. Não me afetou tanto quanto Jogos Vorazes, mas cara... É uma série realmente muito boa. Tô gostando muito, apesar de toda a raiva que me faz passar. Ao desafio!

O décimo sétimo gif é você, depois dos Gêmeos Weasley fazerem uma pegadinha com você (Deuses, isso soou tão errado! HUAHAUHAUAH).

Acho que isso não aconteceu. :|

O vigésimo terceiro é a sua reação ao ser sorteada para a Corvinal.


O terceiro gif é a sua reação ao ser sorteada para a Lufa Lufa.


domingo, 29 de julho de 2012

O que o tédio faz, parte III

Eu achei mais dois gifs challenges de Harry Potter! Ambos diferentes, claro. Vou postar um hoje e o outro amanhã. Qual é! É muito legal, tá? u_ú.

O sétimo gif da sua pasta é você recebendo sua carta de admissão em Hogwarts (sim, esse é igual, mas de que forma começar se não for assim?).

Bitch, please. Sou puro sangue e não sou um aborto, é óbvio que eu receberia minha carta de admissão. Pf, trouxas.

O décimo segundo é a reação dos seus pais quando você conta à eles.

Sim, eles sabem que eu sou incrível! HUAHUAHAU.

O segundo é a sua reação à Plataforma 9 ¾.

"Você espera que eu corra ao encontro de uma parede?"

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O que o tédio faz, parte II

Na verdade não estou tão entediada assim – tenho livros pra ler e tava jogando um joguinho mó legal de fazer milkshake –, mas como o título do primeiro post que eu fiz do estilo foi esse, coloquei o mesmo.
Dessa vez é um estilo Harry Potter. \o/ Fiquei frustrada com o primeiro porque aparentemente alguns gifs pararam de se mexer, e eu não sei o porquê. Fico pensando em arrumar, mas de que outra forma eu poderia arrumar a não ser ir de gif em gif, fazendo upload de cada um, tudo de novo? É muito trabalho e muita preguiça. Enfim, vamos lá:

O primeiro gif da pasta é você recebendo sua carta de admissão.

Seems legit! HAHA

O décimo segundo é quando você entra no Beco Diagonal.


Fiquei doidona com o Pó de Flu.

O décimo terceiro é você dizendo adeus enquanto entra no Expresso de Hogwarts.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

O que o tédio faz

Estou extremamente entediada e desanimada. O que é normal, claro, mas hoje quero fazer uma coisa “especial” e quero postar no blog. Sobre o que é? Jogos Vorazes, é claro. :3 Bom, é o Hunger Games GIF Challenge. Não vai levar dias pra fazer, só vou precisar dos meus gifs e do espaço do post.

O 1º gif é você na manhã da Colheita.

Acho que estarei em... negação? AUHUAHUA.

O 17º gif é você na espera dos nomes serem chamados.

...

O 21º gif é a sua reação quando seu nome é chamado.

Achei bem válido! HAUHAUHAUAHUA.