Demorei muuuuuuuuito pra finalmente falar sobre Pokémon Go, mas finalmente resolvi. Não vou dar dicas de jogo, nem nada parecido, só vou falar mesmo o quanto eu estou feliz por isso existir.
Eu não lembro muita coisa da minha infância, principalmente do que é chamado de primeira e segunda infância (de 0 a 3, e então de 3 a 6), mas das memórias que tenho, grande parte delas envolve Pokémon.
Quando Pokémon estreou no Brasil eu tinha 5 anos e, obviamente não sei quando exatamente foi, mas sei que foi em 1999. Eu estudava de tarde, de 13h até 17h30, e lembro que ele passava no Cartoon Network às 17h, então eu não podia ver. Entretanto o mesmo episódio repetia às 22h, aí eu fazia questão de assistir. Brigava com tudo e com todos, permanecia acordada, justamente pra poder assistir.
Justamente nesse ano meu avô morreu, e não sei se por sermos muito próximos ou por ser meu primeiro contato com a morte (no caso a primeira vez que um ente querido morreu), passei a frequentar uma psicóloga. Meus tios e minha avó reclamavam com ela e tentavam fazer com que ela me convencesse a dormir mais cedo, mas eu nunca cedi. Tenho uma lembrança bem nítida minha dizendo: “tá bom, eu vou dormir, mas assim que acabar Pokémon”.
Naquela época eu tinha um bichinho de pelúcia de no máximo uns 20 cm do Pikachu, que eu amava. Eu também sempre tive muitos bichinhos de pelúcia, mesmo que eu sempre tivesse sido muito alérgica (eles não ficavam necessariamente no meu quarto, eu só os tinha mesmo), então eu arrumava uma mochila e colocava vários dentro dela, encaixava o Pikachu no meu ombro, colocava um boné e saía na minha jornada, caminhando pelo lote e pela casa da minha avó.
Eu tenho um primo quatro anos mais velho, e quando lançou o álbum de figurinhas de Pokémon, claro que ele tinha. Não sei porque eu não pude ter, mas por anos eu quis fazer vários álbuns e nunca me deixaram – o primeiro álbum que fui fazer foi aos 11 anos, o de Harry Potter e o Cálice de Fogo. Por algum motivo que também não sei, ele tinha dois: um completo e um incompleto, e eu fiquei tããão feliz quando ele me deu o incompleto! Quando ele me deu o álbum nem mesmo vendiam mais as figurinhas e eu não poderia completar, mas mesmo assim eu fiquei feliz. Acho que eu ainda tenho o álbum (os meus de Harry Potter eu ainda tenho, haha).
Uma vez meu tio me deu um pôster que vinha com um CD com músicas de Pokémon. Nesse dia meu primo estava na minha casa e, assim que meu tio me entregou o pacote, meu primo encostou no ombro da mãe dele e começou a chorar HUAHUAHAUHA eu fiquei completamente confusa com a cena, massssssssssss... não tinha nada que eu pudesse fazer. Na época ele era extremamente mimado (e depois disso a mãe dele foi comprar pra ele também).
Eu lembro até hoje das músicas. Tinha dois CDs: um que foi vendido na banca e um que era vendido nas Lojas Americanas. O das Lojas Americanas eu só fui ter muito tempo depois, e o da banca só vinha quatro músicas: O Tema de Pokémon, Para Ser Um Mestre, Canção da Misty e PokéRAP. Eu escutava essas músicas TODOS OS DIAS. O TEMPO TODO. Sabia tudo de cor. O Tema eu nunca esqueci, e quando Pokémon Go lançou oficialmente aqui no Brasil eu me peguei sem parar cantarolando Para Ser Um Mestre e fiquei chocada que ainda sabia a letra. A Canção da Misty eu não lembro muito bem, mas acho que se ouvir de novo eu posso até cantar, quem sabe? Eu fico de cara como esse tipo de coisa ficou, enraizou em mim, enquanto matemática... Parei, haha.
Quando começou a se falar sobre Pokémon Go e, principalmente, quando foi lançado aqui, foi maravilhoso. Não vou mentir que não estou decepcionada de ainda ser nível 12 e de ainda não ter conseguido capturar nem o Squirtle e nem o Charmander (o Squirte já fugiu da PokéBola duas vezes, fala sério), mas eu ainda tô tão animada. Eu ainda fico querendo sair, explorar, pegar tudo de maneira honesta haha. Me deu ânimo pra sair, de ficar fora de casa.
“Eu quero ser o único que pode aguentar,
O teste de ser o melhor,
Manter o pique, empenhar,
Ser o mestre...”
Ainda vou realizar o sonho de ser uma Mestre Pokémon ♥.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
The Hollow Men
The Hollow Men
T.S. Eliot
I
We are the hollow men
We are the stuffed men
Leaning together
Headpiece filled with straw. Alas!
Our dried voices, when
We whisper together
Are quiet and meaningless
As wind in dry grass
Or rat's feet over broken glass
In our dry cellar
Shape without form, shade without colour,
Paralysed force, gesture without motion;
Those who have crossed
With direct eyes, to death's other Kingdom
Remember us – if at all – not as lost
Violent souls, but only
As the hollow men
The stuffed men.
II
Eyes I dare not meet in dreams
In death's dream kingdom
These do not appear:
There, the eyes are
Sunlight on a broken column
There, is a tree swinging
And voices are
In the wind's singing
More distant and more solemn
Than a fading star.
Let me be no nearer
In death's dream kingdom
Let me also wear
Such deliberate disguises
Rat's coat, crowskin, crossed staves
In a field
Behaving as the wind behaves
No nearer–
Not that final meeting
In the twilight kingdom
III
This is the dead land
This is the cactus land
Here the stone images
Are raised, here they receive
The supplication of a dead man's hand
Under the twinkle of a fading star,
Is it like this
In death's other kingdom
Waking alone
At the hour we are
Trembling with tenderness
Lips that would kiss
Form prayers to broken stone.
IV
The eyes are not here
There are no eyes here
In this valley of dying stars
In this hollow valley
This broken jaw of our lost kingdoms
In this last of meeting places
We grope together
And avoid speech
Gathered on this beach of the tumid river
Sightless, unless
The eyes reappear
As the perpetual star
Multifoliate rose
Of death's twilight kingdom
The hope only
Of empty men.
V
Here we go round the prickly pear
Prickly pear, prickly pear
Here we go round the prickly pear
At five o'clock in the morning
Between the idea
And the reality
Between the motion
And the act
Falls The Shadow
For Thine is the Kingdom
Between the conception
And the creation
Between the emotion
And the response
Falls the Shadow
Life is very long
Between the desire
And the spasm
Between the potency
And the existence
Between the essence
And the descent
Falls The Shadow
For Thine is the Kingdom
For Thine is
Life is
For Thine is the
This is the way the world ends
This is the way the world ends
This is the way the world ends
Not with a bang, but a whimper.
T.S. Eliot
I
We are the hollow men
We are the stuffed men
Leaning together
Headpiece filled with straw. Alas!
Our dried voices, when
We whisper together
Are quiet and meaningless
As wind in dry grass
Or rat's feet over broken glass
In our dry cellar
Shape without form, shade without colour,
Paralysed force, gesture without motion;
Those who have crossed
With direct eyes, to death's other Kingdom
Remember us – if at all – not as lost
Violent souls, but only
As the hollow men
The stuffed men.
II
Eyes I dare not meet in dreams
In death's dream kingdom
These do not appear:
There, the eyes are
Sunlight on a broken column
There, is a tree swinging
And voices are
In the wind's singing
More distant and more solemn
Than a fading star.
Let me be no nearer
In death's dream kingdom
Let me also wear
Such deliberate disguises
Rat's coat, crowskin, crossed staves
In a field
Behaving as the wind behaves
No nearer–
Not that final meeting
In the twilight kingdom
III
This is the dead land
This is the cactus land
Here the stone images
Are raised, here they receive
The supplication of a dead man's hand
Under the twinkle of a fading star,
Is it like this
In death's other kingdom
Waking alone
At the hour we are
Trembling with tenderness
Lips that would kiss
Form prayers to broken stone.
IV
The eyes are not here
There are no eyes here
In this valley of dying stars
In this hollow valley
This broken jaw of our lost kingdoms
In this last of meeting places
We grope together
And avoid speech
Gathered on this beach of the tumid river
Sightless, unless
The eyes reappear
As the perpetual star
Multifoliate rose
Of death's twilight kingdom
The hope only
Of empty men.
V
Here we go round the prickly pear
Prickly pear, prickly pear
Here we go round the prickly pear
At five o'clock in the morning
Between the idea
And the reality
Between the motion
And the act
Falls The Shadow
For Thine is the Kingdom
Between the conception
And the creation
Between the emotion
And the response
Falls the Shadow
Life is very long
Between the desire
And the spasm
Between the potency
And the existence
Between the essence
And the descent
Falls The Shadow
For Thine is the Kingdom
For Thine is
Life is
For Thine is the
This is the way the world ends
This is the way the world ends
This is the way the world ends
Not with a bang, but a whimper.
Os Homens Ocos
Os homens ocos
T.S. Eliot, tradução Ivan Junqueira
I
Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor;
Aqueles que atravessaram
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam – se o fazem – não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como homens ocos
Os homens empalhados.
II
Os olhos que temo encontrar em sonhos
No reino de sonho da morte
Estes não aparecem:
Lá, os olhos são como a lâmina
Do sol nos ossos de uma coluna
Lá, uma árvore brande os ramos
E as vozes estão no frêmito
Do vento que está cantando
Mais distantes e solenes
Que uma estrela agonizante.
Que eu demais não me aproxime
Do reino de sonho da morte
Que eu possa trajar ainda
Esses tácitos disfarces
Pele de rato, plumas de corvo, estacas cruzadas
E comportar-me num campo
Como o vento se comporta
Nem mais um passo–
Não este encontro derradeiro
No reino crepuscular
III
Esta é a terra morta
Esta é a terra do cacto
Aqui as imagens de pedra
Estão eretas, aqui recebem elas
A súplica da mão de um morto
Sob o lampejo de uma estrela agonizante.
E nisto consiste
O outro reino da morte:
Despertando sozinhos
A hora em que estamos
Trêmulos de ternura
Os lábios que beijariam
Rezam as pedras quebradas.
IV
Os olhos não estão aqui
Aqui os olhos não brilham
Neste vale de estrelas tíbias
Neste vale desvalido
Esta mandíbula em ruínas de nossos reinos perdidos
Neste último sítio de encontros
Juntos tateamos
Todos à fala esquivos
Reunidos na praia do túrgido rio
Sem nada ver, a não ser
Que os olhos reapareçam
Como a estrela perpétua
Rosa multifoliada
Do reino em sombras da morte
A única esperança
De homens vazios.
V
Aqui rondamos a figueira-brava
Figueira-brava, figueira-brava
Aqui rondamos a figueira-brava
Às cinco em ponto da madrugada
Entre a ideia
E a realidade
Entre o movimento
E a ação
Tomba a Sombra
Porque Teu é o Reino
Entre a concepção
E a criação
Entre a emoção
E a reação
Tomba a Sombra
A vida é muito longa
Entre o desejo
E o espasmo
Entre a potência
E a existência
Entre a essência
E a descendência
Tomba a Sombra
Porque Teu é o Reino
Porque Teu é
A vida é
Porque Teu é
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro.
T.S. Eliot, tradução Ivan Junqueira
I
Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor;
Aqueles que atravessaram
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam – se o fazem – não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como homens ocos
Os homens empalhados.
II
Os olhos que temo encontrar em sonhos
No reino de sonho da morte
Estes não aparecem:
Lá, os olhos são como a lâmina
Do sol nos ossos de uma coluna
Lá, uma árvore brande os ramos
E as vozes estão no frêmito
Do vento que está cantando
Mais distantes e solenes
Que uma estrela agonizante.
Que eu demais não me aproxime
Do reino de sonho da morte
Que eu possa trajar ainda
Esses tácitos disfarces
Pele de rato, plumas de corvo, estacas cruzadas
E comportar-me num campo
Como o vento se comporta
Nem mais um passo–
Não este encontro derradeiro
No reino crepuscular
III
Esta é a terra morta
Esta é a terra do cacto
Aqui as imagens de pedra
Estão eretas, aqui recebem elas
A súplica da mão de um morto
Sob o lampejo de uma estrela agonizante.
E nisto consiste
O outro reino da morte:
Despertando sozinhos
A hora em que estamos
Trêmulos de ternura
Os lábios que beijariam
Rezam as pedras quebradas.
IV
Os olhos não estão aqui
Aqui os olhos não brilham
Neste vale de estrelas tíbias
Neste vale desvalido
Esta mandíbula em ruínas de nossos reinos perdidos
Neste último sítio de encontros
Juntos tateamos
Todos à fala esquivos
Reunidos na praia do túrgido rio
Sem nada ver, a não ser
Que os olhos reapareçam
Como a estrela perpétua
Rosa multifoliada
Do reino em sombras da morte
A única esperança
De homens vazios.
V
Aqui rondamos a figueira-brava
Figueira-brava, figueira-brava
Aqui rondamos a figueira-brava
Às cinco em ponto da madrugada
Entre a ideia
E a realidade
Entre o movimento
E a ação
Tomba a Sombra
Porque Teu é o Reino
Entre a concepção
E a criação
Entre a emoção
E a reação
Tomba a Sombra
A vida é muito longa
Entre o desejo
E o espasmo
Entre a potência
E a existência
Entre a essência
E a descendência
Tomba a Sombra
Porque Teu é o Reino
Porque Teu é
A vida é
Porque Teu é
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
The Yorkie Chronicles: 6 meses de Ziva
Esquilo doido continua doido.
Ela é uma cachorrinha muito engraçada, mas é de partir o coração vê-la tentando brincar com a Mia, que está com a barriguinha tão grande que mal aguenta andar. Os filhotes vão nascer em breve.
Voltei de viagem hoje e morri de saudades dos meus bebês ♥.
Ela é uma cachorrinha muito engraçada, mas é de partir o coração vê-la tentando brincar com a Mia, que está com a barriguinha tão grande que mal aguenta andar. Os filhotes vão nascer em breve.
A parceria continua no Ying-Yang canino.
Curiosa dentro da máquina (mas só desligada!)
Voltei de viagem hoje e morri de saudades dos meus bebês ♥.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Mockingjay, part 2
Estive com meu ingresso em mãos por cerca de um mês e agora finalmente pude assistir. Assim como Harry Potter, me parece um pouco surreal que acabou. A espera, a ansiedade... Assim como eu disse no post do ano passado, “Você vem, você vem para a árvore?” em que eu comentava sobre a primeira parte do filme e eu disse que não chorei abertamente nele, e que provavelmente era pra compensar as lágrimas que viriam no de agora, eu estava certa.
Você provavelmente já conhece a regra: se não assistiu o último filme da franquia Jogos Vorazes, não continue a leitura. Mas se quiser continuar, prossiga por sua conta e risco, pois eu avisei! Entretanto, antes de ir adiante, acho triste constatar aqui enfim uma coisa que eu já havia percebido desde o primeiro filme: nós somos a Capital. A Esperança – O Final foi o filme que menos arrecadou em sua estreia (e talvez de todos os outros?), e o de reclamação que eu vejo é o mesmo... da falta da dinâmica que teve nos primeiros dois filmes. É muito triste quando a falta de sucesso de algo é justamente o motivo de sua denúncia.
Você provavelmente já conhece a regra: se não assistiu o último filme da franquia Jogos Vorazes, não continue a leitura. Mas se quiser continuar, prossiga por sua conta e risco, pois eu avisei! Entretanto, antes de ir adiante, acho triste constatar aqui enfim uma coisa que eu já havia percebido desde o primeiro filme: nós somos a Capital. A Esperança – O Final foi o filme que menos arrecadou em sua estreia (e talvez de todos os outros?), e o de reclamação que eu vejo é o mesmo... da falta da dinâmica que teve nos primeiros dois filmes. É muito triste quando a falta de sucesso de algo é justamente o motivo de sua denúncia.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
The Yorkie Chronicles: 5 meses de Ziva
O pelo da Ziva estava ficando muito grande, então resolvemos cortá-lo. Como ela ainda não tomou todas as vacinas e também por medo de traumatizá-la, fizemos em casa. Precisamos de três pessoas pra segurar uma tripinha de cachorro. Eu segurando as pernas, minha tia os braços e a cabeça, enquanto o marido dela cortava os pelos e ainda segurava ocasionalmente também.
Então ela passou de:
E essa é a história de como a Ziva virou o nosso "esquilo doido", haha. E mais: Ziva será irmã mais velha. Não era pra acontecer agora, nós não queríamos que a Mia tivesse filhotes duas vezes seguidas, mas não levamos o Jake pra casa da minha avó a tempo e... Aconteceu. Os irmãozinhos da Ziva devem nascer no fim de dezembro.
Então ela passou de:
Um ursinho...
Para um esquilinho.
E essa é a história de como a Ziva virou o nosso "esquilo doido", haha. E mais: Ziva será irmã mais velha. Não era pra acontecer agora, nós não queríamos que a Mia tivesse filhotes duas vezes seguidas, mas não levamos o Jake pra casa da minha avó a tempo e... Aconteceu. Os irmãozinhos da Ziva devem nascer no fim de dezembro.
domingo, 11 de outubro de 2015
The Yorkie Chronicles: 4 meses de Ziva
O pelo da Ziva tem crescido muito e em breve teremos que cortar. Já dá pra perceber que o pelo da cabeça está clareando, então quando cortarmos ela já vai ter aparência de adulto...
Às vezes ela sai pelo lote e simplesmente some no meio do mato, e o lugar preferido dela é ali, haha.
Hoje, além da Ziva completar 11 meses, é também o aniversário de 77 anos da minha avó. Feliz aniversário, minha querida mãe-vó ♥.
sábado, 12 de setembro de 2015
Clato: os verdadeiros amantes desafortunados de Panem?
Eu não sabia, mas aparentemente um bocado de gente gostaria que eu postasse sobre Clato. Pra quem não sabe, Clato é nome do ship de dois personagens de Jogos Vorazes, Cato e Clove, os carreiristas do Distrito 2 dos 74º Jogos Vorazes.
Apesar da trilogia inteira ser recheada de tragédias, pra quem lê o livro e entende que há uma conexão entre Cato e Clove, explicitada principalmente no momento da morte dela, uma das primeiras tragédias (depois da morte da Rue) está logo aí, porque desde quando Katniss e Peeta são escolhidos tributos, você não confia no Peeta, você não sabe se quer que ele volte – e talvez esse sentimento vá mudando de acordo com a progressão da história, talvez não –; e então eles tem a tal “mudança de regra” onde os tributos do mesmo distrito poderão vencer juntos caso sobrevivam até o final. Apesar disso, você sabe que Cato e Clove estão condenados.
Então levo vocês até o filme. Odiei que no filme tenham colocado aquela “coisinha” entre o Cato e a Glimmer, entretanto torci para que na cena de morte da Clove eles se redimissem e nessa hora víssemos um outro lado dos Carreiristas. Vamos relembrar:
Quando eu li este trecho no livro eu simpatizei muito com eles, muito mais do que pensei que seria possível simpatizar com os supostos “vilões”. Foi aí, creio eu, que eu passei a perceber que eles não eram vilões. Foi aí que eu vi e passei a defendê-los também, pois eles foram treinados a vida inteira para isso, o que me deixa ainda mais revoltada com o discursinho completamente fora do personagem que colocaram pro Cato fazer. Antes de fazer esse post até olhei antes e tem pessoas com a mesma opinião que eu em relação a este discurso, haha.
Gente. Sério mesmo, eles passam o filme inteiro demonizando os Carreiristas. Olha eles arranjando briga no Centro de Treinamento, olha eles rindo da Katniss – que maldade! –, olha a Clove atirando facas por diversão num lagarto na floresta! Aí DE REPENTE, no ÚLTIMO MINUTO eles fazem essa volta de 180º para, por favor, simpatizem com a pobre vítima Cato. De primeira pode ter sido um bocado efetivo, mas e aí? Porque é tão problemático e fora de personagem? Vamos à análise:
“Vai em frente. Atira.” – Pra começar, isso já é um bocado surpreendente porque EM MOMENTO ALGUM seja do livro ou do filme o Cato demonstrou desejo de morrer, inclusive lutou até ser descrito como um “irreconhecível pedaço de carne” após ser estraçalhado pelos bestantes.
“Aí nós dois caímos e você vence.” – Sabe, essa frase não faz muito sentido pra ele dizer porque mostra um entendimento que ele não deveria ter. Ele sabe que Katniss e Peeta são do mesmo distrito e podem ir pra casa juntos, então porque diria uma coisa dessas? Dá a entender que Cato sabe mais dos sentimentos de Katniss em relação ao Peeta do que parece, e não tem motivo nenhum pra isso.
“Vai. Eu já tô morto mesmo. Eu sempre estive, né? Eu não– Eu não sabia até agora.” – Também não faz sentido. Essa fala o torna extremamente consciente do que se passa, o que realmente não faz sentido tendo em vista o passado dele porque ele vem de um dos distritos mais ricos de Panem e o distrito mais amigo da Capital. Isso o descaracteriza, fazê-lo dizer que ele sabe que é só mais uma peça no jogo, porque ele acredita que vai ganhar, ele treinou sua vida inteira para isso, para esse momento. Algumas pessoas defendem que esse discurso faria sentido sim tendo em vista o que aconteceu com a Clove, mas isso só teria sentido SE TIVESSE A CENA NO FILME!
“Não é isso? Não é isso que eles queriam? Hein?” – Mais uma frase que o torna muito consciente. Não só isso, mas uma pessoa que cresceu no distrito mais feliz e seguro jamais diria uma coisa dessas sobre a Capital. Inclusive, por causa da influência da Capital, ele tem uma visão diferente sobre matar pessoas do que nós.
“Não. Não não, eu ainda posso fazer isso.” – Aí tem essa contradição. Há apenas alguns segundos atrás ele estava dizendo pra Katniss atirar e agora quando ela vai, ele ameaça quebrar o pescoço do Peeta, rs.
“Mais uma morte. É a única coisa que eu sei fazer, 'trazer honra ao meu distrito', não que isso importe.” – A conclusão, enfim. E com esse discurso o filme diz que tudo que eles nos mostraram sobre o Cato foi uma mentira, porque então de repente, do nada, ele tem uma perfeita noção do quão insignificante a Capital considera que a vida dele é. Ah, e pra finalizar, ele ainda insulta o próprio distrito. Completamente fora de personagem.
(OBS: Muito sobre esse discurso eu tirei do Tumblr! Inclusive ele está traduzido direto do inglês, então com certeza não bate com a versão dublada)
Além disso, enquanto a Clove morre, Cato se ajoelha ao lado dela. Aquele cara enorme, brutal, se ajoelha ao lado da parceira de distrito e provavelmente a segura até ela morrer. Um gesto que pode ser considerado como fraqueza aos olhos da Capital – e até mesmo aos olhos dos próprios distritos Carreiristas – mas ele o faz mesmo assim. Eu amo Everlark, é meu casal favorito pra sempre, mas pra mim, Cato e Clove foram os verdadeiros amantes desafortunados dos 74º Jogos Vorazes.
Apesar da trilogia inteira ser recheada de tragédias, pra quem lê o livro e entende que há uma conexão entre Cato e Clove, explicitada principalmente no momento da morte dela, uma das primeiras tragédias (depois da morte da Rue) está logo aí, porque desde quando Katniss e Peeta são escolhidos tributos, você não confia no Peeta, você não sabe se quer que ele volte – e talvez esse sentimento vá mudando de acordo com a progressão da história, talvez não –; e então eles tem a tal “mudança de regra” onde os tributos do mesmo distrito poderão vencer juntos caso sobrevivam até o final. Apesar disso, você sabe que Cato e Clove estão condenados.
Então levo vocês até o filme. Odiei que no filme tenham colocado aquela “coisinha” entre o Cato e a Glimmer, entretanto torci para que na cena de morte da Clove eles se redimissem e nessa hora víssemos um outro lado dos Carreiristas. Vamos relembrar:
“Não! Não, eu –” Clove vê a pedra, cerca do tamanho de um pequeno pedaço de pão na mão de Thresh e perde a cabeça. “Cato!” ela chia. “Cato!”
“Clove!" eu ouvi a resposta de Cato, mas ele está muito longe, posso afirmar isso, para ajudá-la.
[...]
“Clove!” a voz de Cato está muito mais perto agora. Eu posso afirmar pela dor nela que ele a vê no chão.
[...]
Eu me reviro e meus pés mergulham na terra batida enquanto eu fujo de Thresh e Clove e do som da voz de Cato. [...] Cato se ajoelha ao lado de Clove, lança na mão, implorando para ela ficar com ele. Em um instante, ele perceberá que é fútil, ela não pode ser salva. [...] Após alguns minutos, ouço o canhão e sei que Clove morreu, que Cato ficará atrás dos rastros de um de nós. [...] Eu carrego uma flecha, mas Cato consegue jogar a lança quase tão longe quanto eu consigo atirar.
Quando eu li este trecho no livro eu simpatizei muito com eles, muito mais do que pensei que seria possível simpatizar com os supostos “vilões”. Foi aí, creio eu, que eu passei a perceber que eles não eram vilões. Foi aí que eu vi e passei a defendê-los também, pois eles foram treinados a vida inteira para isso, o que me deixa ainda mais revoltada com o discursinho completamente fora do personagem que colocaram pro Cato fazer. Antes de fazer esse post até olhei antes e tem pessoas com a mesma opinião que eu em relação a este discurso, haha.
“Vai em frente. Atira. Aí nós dois caímos e você vence. Vai. Eu já tô morto mesmo. Eu sempre estive, né? Eu não– Eu não sabia até agora. Não é isso? Não é isso que eles queriam? Hein? Não. Não não, eu ainda posso fazer isso. Eu ainda posso fazer isso. Mais uma morte. É a única coisa que eu sei fazer, 'trazer honra ao meu distrito', não que isso importe.”
Gente. Sério mesmo, eles passam o filme inteiro demonizando os Carreiristas. Olha eles arranjando briga no Centro de Treinamento, olha eles rindo da Katniss – que maldade! –, olha a Clove atirando facas por diversão num lagarto na floresta! Aí DE REPENTE, no ÚLTIMO MINUTO eles fazem essa volta de 180º para, por favor, simpatizem com a pobre vítima Cato. De primeira pode ter sido um bocado efetivo, mas e aí? Porque é tão problemático e fora de personagem? Vamos à análise:
“Vai em frente. Atira.” – Pra começar, isso já é um bocado surpreendente porque EM MOMENTO ALGUM seja do livro ou do filme o Cato demonstrou desejo de morrer, inclusive lutou até ser descrito como um “irreconhecível pedaço de carne” após ser estraçalhado pelos bestantes.
“Aí nós dois caímos e você vence.” – Sabe, essa frase não faz muito sentido pra ele dizer porque mostra um entendimento que ele não deveria ter. Ele sabe que Katniss e Peeta são do mesmo distrito e podem ir pra casa juntos, então porque diria uma coisa dessas? Dá a entender que Cato sabe mais dos sentimentos de Katniss em relação ao Peeta do que parece, e não tem motivo nenhum pra isso.
“Vai. Eu já tô morto mesmo. Eu sempre estive, né? Eu não– Eu não sabia até agora.” – Também não faz sentido. Essa fala o torna extremamente consciente do que se passa, o que realmente não faz sentido tendo em vista o passado dele porque ele vem de um dos distritos mais ricos de Panem e o distrito mais amigo da Capital. Isso o descaracteriza, fazê-lo dizer que ele sabe que é só mais uma peça no jogo, porque ele acredita que vai ganhar, ele treinou sua vida inteira para isso, para esse momento. Algumas pessoas defendem que esse discurso faria sentido sim tendo em vista o que aconteceu com a Clove, mas isso só teria sentido SE TIVESSE A CENA NO FILME!
“Não é isso? Não é isso que eles queriam? Hein?” – Mais uma frase que o torna muito consciente. Não só isso, mas uma pessoa que cresceu no distrito mais feliz e seguro jamais diria uma coisa dessas sobre a Capital. Inclusive, por causa da influência da Capital, ele tem uma visão diferente sobre matar pessoas do que nós.
“Não. Não não, eu ainda posso fazer isso.” – Aí tem essa contradição. Há apenas alguns segundos atrás ele estava dizendo pra Katniss atirar e agora quando ela vai, ele ameaça quebrar o pescoço do Peeta, rs.
“Mais uma morte. É a única coisa que eu sei fazer, 'trazer honra ao meu distrito', não que isso importe.” – A conclusão, enfim. E com esse discurso o filme diz que tudo que eles nos mostraram sobre o Cato foi uma mentira, porque então de repente, do nada, ele tem uma perfeita noção do quão insignificante a Capital considera que a vida dele é. Ah, e pra finalizar, ele ainda insulta o próprio distrito. Completamente fora de personagem.
(OBS: Muito sobre esse discurso eu tirei do Tumblr! Inclusive ele está traduzido direto do inglês, então com certeza não bate com a versão dublada)
Além disso, enquanto a Clove morre, Cato se ajoelha ao lado dela. Aquele cara enorme, brutal, se ajoelha ao lado da parceira de distrito e provavelmente a segura até ela morrer. Um gesto que pode ser considerado como fraqueza aos olhos da Capital – e até mesmo aos olhos dos próprios distritos Carreiristas – mas ele o faz mesmo assim. Eu amo Everlark, é meu casal favorito pra sempre, mas pra mim, Cato e Clove foram os verdadeiros amantes desafortunados dos 74º Jogos Vorazes.
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The Hunger Games
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
The Yorkie Chronicles: 3 meses de Ziva
Ziva cresce e fica cada vez mais fofa. O jeito que ela corre é muito engraçado, principalmente quando ela dá uns piques e corre a toda velocidade.
Ela e a Mia também são muito próximas. Brincam o tempo todo e dormem juntinhas. Minha tia disse que nunca viu uma relação assim entre mãe e filha em cadelas.
Mamãe e bebê.
Ela e a Mia também são muito próximas. Brincam o tempo todo e dormem juntinhas. Minha tia disse que nunca viu uma relação assim entre mãe e filha em cadelas.
♥
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Desafio literário 2015: um livro com um número no título
Duas postagens do mesmo desafio que demorei nove meses pra começar, wow, eu devo estar mesmo me esforçando aqui (dica: eu estou!). Mais uma vez fui em um desafio bastante específico em que o primeiro título que eu pensei não foi outro a não ser...
O livro Quatro, da autora Veronica Roth faz parte do mundo da trilogia de Divergente – e é bastante oportuno que o apelido do personagem que dá nome ao livro seja justamente também qual é o número do lançamento da série. Sabe, quarto livro... E tal... Enfim. O livro aborda partes da vida do personagem antes de se tornar o tão falado Quatro, se passando antes de a personagem principal de Divergente, Tris, chegar até a Audácia. Apesar de livros como este e contos do tipo serem vistos por alguns como apenas mais uma forma das editoras ganharem dinheiro em cima dos autores e dos fãs, eu particularmente gosto muito (e queria que uma certa Suzanne Collins o fizesse também). Pelo fato dos livros serem escritos na primeira pessoa e vemos apenas o que a Tris vê, ver o lado do Quatro é muito empolgante.
Outros livros com números no título são os livros da série Dezesseis Luas – ou Beautiful Creatures ou Crônicas dos Conjuradores (apesar de ninguém realmente conhecer por esse último) – das autoras Margaret Stohl e Kami Garcia. Porém acho “interessante” dizer que só mesmo no Brasil (eu acho!) os livros tem os títulos com numerais que, além de serem totalmente diferentes dos originais, ainda são um baita de um spoiler. Beautiful Creatures que deveria se tornar Belas Criaturas se tornou Dezesseis Luas, Beautiful Darkness que deveria ser Bela Escuridão virou Dezessete Luas, Beautiful Chaos que é Belo Caos virou Dezoito Luas e por fim, Beautiful Redemption que era pra ser Bela Redenção acabou sendo Dezenove Luas mesmo. Ah, e tem também os spin-offs que de Dangerous Creatures e Dangerous Deception (Criaturas Perigosas e Engano Perigoso, respectivamente) viraram Sirena e Incubus simplesmente. Ok, eu sei que os livros são sobre uma Sirena e um Incubus (1/4 Incubus, para ser precisa), mas...? Sabe? Bom, é preciso amar as traduções de títulos brasileiros, de livros e filmes também!
Acabei falando tanto dos títulos que de nada falei da história. Bom, o protagonista é um garoto chamado Ethan que é perturbado por uns sonhos esquisitos envolvendo uma garota e, ela, um dia aparece. Essa garota, descobrimos depois, é Lena Duchannes, uma guria também que vem sendo perturbada por sérios problemas psicológicos devido aos seus poderes e a chegada próxima de seu aniversário de 16 anos (apesar dessa sinopse bosta, eu gosto dessa série!).
E por fim, livros que apresentam eu seu título números em sua forma... numérica! Eu quase não coloquei os livros do autor Laurentino Gomes porque, tecnicamente, ainda não os li todos. Alguns dias atrás postei um desafio literário daqueles que eu posto um trechinho do livro e o que estava à mão foi justamente o 1808 – que eu ainda estou lendo. Apesar de ser muito interessante, não vou falar muito porque não deve ser muito a praia da galera que se aventura por aqui (isto é, se alguém além de mim passa por aqui de vez em quando). Entretanto trazem uma nova perspectiva e nos faz ver que, realmente, não aprendemos nada sobre história na escola.
O livro Quatro, da autora Veronica Roth faz parte do mundo da trilogia de Divergente – e é bastante oportuno que o apelido do personagem que dá nome ao livro seja justamente também qual é o número do lançamento da série. Sabe, quarto livro... E tal... Enfim. O livro aborda partes da vida do personagem antes de se tornar o tão falado Quatro, se passando antes de a personagem principal de Divergente, Tris, chegar até a Audácia. Apesar de livros como este e contos do tipo serem vistos por alguns como apenas mais uma forma das editoras ganharem dinheiro em cima dos autores e dos fãs, eu particularmente gosto muito (e queria que uma certa Suzanne Collins o fizesse também). Pelo fato dos livros serem escritos na primeira pessoa e vemos apenas o que a Tris vê, ver o lado do Quatro é muito empolgante.
Outros livros com números no título são os livros da série Dezesseis Luas – ou Beautiful Creatures ou Crônicas dos Conjuradores (apesar de ninguém realmente conhecer por esse último) – das autoras Margaret Stohl e Kami Garcia. Porém acho “interessante” dizer que só mesmo no Brasil (eu acho!) os livros tem os títulos com numerais que, além de serem totalmente diferentes dos originais, ainda são um baita de um spoiler. Beautiful Creatures que deveria se tornar Belas Criaturas se tornou Dezesseis Luas, Beautiful Darkness que deveria ser Bela Escuridão virou Dezessete Luas, Beautiful Chaos que é Belo Caos virou Dezoito Luas e por fim, Beautiful Redemption que era pra ser Bela Redenção acabou sendo Dezenove Luas mesmo. Ah, e tem também os spin-offs que de Dangerous Creatures e Dangerous Deception (Criaturas Perigosas e Engano Perigoso, respectivamente) viraram Sirena e Incubus simplesmente. Ok, eu sei que os livros são sobre uma Sirena e um Incubus (1/4 Incubus, para ser precisa), mas...? Sabe? Bom, é preciso amar as traduções de títulos brasileiros, de livros e filmes também!
Acabei falando tanto dos títulos que de nada falei da história. Bom, o protagonista é um garoto chamado Ethan que é perturbado por uns sonhos esquisitos envolvendo uma garota e, ela, um dia aparece. Essa garota, descobrimos depois, é Lena Duchannes, uma guria também que vem sendo perturbada por sérios problemas psicológicos devido aos seus poderes e a chegada próxima de seu aniversário de 16 anos (apesar dessa sinopse bosta, eu gosto dessa série!).
E por fim, livros que apresentam eu seu título números em sua forma... numérica! Eu quase não coloquei os livros do autor Laurentino Gomes porque, tecnicamente, ainda não os li todos. Alguns dias atrás postei um desafio literário daqueles que eu posto um trechinho do livro e o que estava à mão foi justamente o 1808 – que eu ainda estou lendo. Apesar de ser muito interessante, não vou falar muito porque não deve ser muito a praia da galera que se aventura por aqui (isto é, se alguém além de mim passa por aqui de vez em quando). Entretanto trazem uma nova perspectiva e nos faz ver que, realmente, não aprendemos nada sobre história na escola.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Desafio literário 2015: uma memória
Hora de tomar vergonha na cara e começar o desafio que eu postei não mais nem menos do que nove meses atrás. Caramba, se alguém engravidou nesse dia, ou a criança já nasceu ou está prestes (isto é, se a gravidez correu bem etc etc, não vamos entrar em detalhes médicos).
Resolvi começar com um dos desafios que eu não li muitos livros desse gênero literário específico. Antes de fazer alguma bobagem, resolvi procurar primeiro saber o que exatamente definia um “livro de memórias”. Segundo a WikiHow, “Um bom livro de memórias não é uma biografia; ele é uma olhadela em um tempo em que você teve um sentimento verdadeiro, uma experiência genuína. A maioria dos livros de memórias de sucesso manteve um foco estreitado em um único aspecto ou período temporal da vida do escritor. A história é contada através de uma visão específica e, como resultado, contém uma poderosa verdade sobre algo muito maior que a história individual do escritor – fazendo-a ser algo universal.”
Ok, acho que eu poderia ter deixado a citação até só o primeiro ponto final, mas eu achei que era uma explicação tão legal que eu resolvi deixar completa. Tendo em vista esta explicação, minha já pequena lista diminui ainda mais: apenas um livro se encaixa nessa descrição.
Só depois de pesquisar sobre o filme fiquei sabendo que havia um livro e que era baseado em uma história real. Ao saber disso, acho que posso dizer que fiquei quase obcecada por ler o que aconteceu de verdade. Eu geralmente costumo assistir os filmes dos livros que leio e, se me interessar o suficiente, ler os livros em que os filmes foram baseados se eu já não o tiver feito antes de o filme sair. Fico muito feliz que eu tenha lido o livro depois de ter assistido o filme, se não eu teria ficado muito, muito decepcionada. Algumas pessoas não gostam de ler o livro depois porque já tem os conceitos criados pelo filme, mas eu, de alguma forma, consigo me livrar da maioria deles – apesar de admitir que fico na expectativa de essa ou determinada cena acontecerem.
O filme é muito diferente do livro. Tem algumas coisas principais, mas dá pra ficar triste pela vilanização da Lisa – mas um filme de Hollywood precisa disso, né?
Para mim foi um livro tão revelador quanto o filme, em relação às doenças psicológicas; e que eu devorei. Deitei pra ler um pouquinho e, pouco mais de duas horas depois, eu já havia terminado.
Apesar da definição da WikiHow, sempre classificam memórias e biografias juntas, então como também não li muitas, vou falar brevemente sobre as autobiografias que li também (apenas li autobiografias até hoje. Se tenho a oportunidade de ler sobre a vida de alguém do ponto de vista dela mesma, prefiro!).
A primeira que li foi Depois Daquela Viagem, da Valéria Piassa Polizzi, quando eu estava na 7ª série, aos 13 anos. Era necessário ler este livro para um trabalho ou prova, e foi muito difícil. Nele, Valéria conta como contraiu o HIV, sua descoberta da doença, como lidou (mal) com isso (no início), como ficou muito doente, e por aí vai. Foi difícil pra mim porque foi nesse exato ano que eu perdi meu tio. Talvez algum dia eu conte a história dele, mas tudo que Valéria passou, eu vi aquilo. Eu a odiei com todas as minhas forças; ela não queria viver, ela desistiu, ela viveu. Quem eu queria, não. Não é justo de minha parte pensar isso, eu sei disso hoje – mas tente pensar junto com uma adolescente de 13 anos que acabara de perder sua figura paterna.
Anos mais tarde li A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar, que é sobre a vida da Esther Grace Earl, que foi organizado e finalizado pelos pais dela. É muito emocionante, e é tudo que eu consigo dizer, eu acho.
Depois de uma amiga tanto falar e, enfim, me emprestar, li a autobiografia do Ozzy Osbourne, Eu Sou Ozzy. Cara, as coisas que ele passou, que ele fez, que ele viu... Ler esse livro me fez lançar um olhar totalmente diferente sobre ele, e olha, sou super fã agora. Minha avó também leu, e ela também virou super fã, haha.
Por último, o Unsaid Things, do McFly. Descobri coisas sobre a banda que eu não fazia ideia, e de alguma forma gosto deles ainda mais hoje. Independentemente de serem apenas McFly ou McBusted, eu também adoro o Busted e quero mais que sejam felizes fazendo o que gostam! Eu apoio, apoio tudo!
Comecei esse post achando que isso ia ser fácil e acabou sendo um bocado mais difícil e demorado do que eu imaginava, mas é tudo culpa minha, claro. Eu que dificultei as coisas. Agora vamos ver em quanto tempo sai o próximo, hein. Até!
Resolvi começar com um dos desafios que eu não li muitos livros desse gênero literário específico. Antes de fazer alguma bobagem, resolvi procurar primeiro saber o que exatamente definia um “livro de memórias”. Segundo a WikiHow, “Um bom livro de memórias não é uma biografia; ele é uma olhadela em um tempo em que você teve um sentimento verdadeiro, uma experiência genuína. A maioria dos livros de memórias de sucesso manteve um foco estreitado em um único aspecto ou período temporal da vida do escritor. A história é contada através de uma visão específica e, como resultado, contém uma poderosa verdade sobre algo muito maior que a história individual do escritor – fazendo-a ser algo universal.”
Ok, acho que eu poderia ter deixado a citação até só o primeiro ponto final, mas eu achei que era uma explicação tão legal que eu resolvi deixar completa. Tendo em vista esta explicação, minha já pequena lista diminui ainda mais: apenas um livro se encaixa nessa descrição.
Só depois de pesquisar sobre o filme fiquei sabendo que havia um livro e que era baseado em uma história real. Ao saber disso, acho que posso dizer que fiquei quase obcecada por ler o que aconteceu de verdade. Eu geralmente costumo assistir os filmes dos livros que leio e, se me interessar o suficiente, ler os livros em que os filmes foram baseados se eu já não o tiver feito antes de o filme sair. Fico muito feliz que eu tenha lido o livro depois de ter assistido o filme, se não eu teria ficado muito, muito decepcionada. Algumas pessoas não gostam de ler o livro depois porque já tem os conceitos criados pelo filme, mas eu, de alguma forma, consigo me livrar da maioria deles – apesar de admitir que fico na expectativa de essa ou determinada cena acontecerem.
O filme é muito diferente do livro. Tem algumas coisas principais, mas dá pra ficar triste pela vilanização da Lisa – mas um filme de Hollywood precisa disso, né?
Para mim foi um livro tão revelador quanto o filme, em relação às doenças psicológicas; e que eu devorei. Deitei pra ler um pouquinho e, pouco mais de duas horas depois, eu já havia terminado.
Apesar da definição da WikiHow, sempre classificam memórias e biografias juntas, então como também não li muitas, vou falar brevemente sobre as autobiografias que li também (apenas li autobiografias até hoje. Se tenho a oportunidade de ler sobre a vida de alguém do ponto de vista dela mesma, prefiro!).
A primeira que li foi Depois Daquela Viagem, da Valéria Piassa Polizzi, quando eu estava na 7ª série, aos 13 anos. Era necessário ler este livro para um trabalho ou prova, e foi muito difícil. Nele, Valéria conta como contraiu o HIV, sua descoberta da doença, como lidou (mal) com isso (no início), como ficou muito doente, e por aí vai. Foi difícil pra mim porque foi nesse exato ano que eu perdi meu tio. Talvez algum dia eu conte a história dele, mas tudo que Valéria passou, eu vi aquilo. Eu a odiei com todas as minhas forças; ela não queria viver, ela desistiu, ela viveu. Quem eu queria, não. Não é justo de minha parte pensar isso, eu sei disso hoje – mas tente pensar junto com uma adolescente de 13 anos que acabara de perder sua figura paterna.
Anos mais tarde li A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar, que é sobre a vida da Esther Grace Earl, que foi organizado e finalizado pelos pais dela. É muito emocionante, e é tudo que eu consigo dizer, eu acho.
Depois de uma amiga tanto falar e, enfim, me emprestar, li a autobiografia do Ozzy Osbourne, Eu Sou Ozzy. Cara, as coisas que ele passou, que ele fez, que ele viu... Ler esse livro me fez lançar um olhar totalmente diferente sobre ele, e olha, sou super fã agora. Minha avó também leu, e ela também virou super fã, haha.
Por último, o Unsaid Things, do McFly. Descobri coisas sobre a banda que eu não fazia ideia, e de alguma forma gosto deles ainda mais hoje. Independentemente de serem apenas McFly ou McBusted, eu também adoro o Busted e quero mais que sejam felizes fazendo o que gostam! Eu apoio, apoio tudo!
Comecei esse post achando que isso ia ser fácil e acabou sendo um bocado mais difícil e demorado do que eu imaginava, mas é tudo culpa minha, claro. Eu que dificultei as coisas. Agora vamos ver em quanto tempo sai o próximo, hein. Até!
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Peeta Mellark e a masculinidade não convencional
Título bem grande, mas sou péssima em fazê-los... Esse post tem, de certa forma, função dupla: vou comentar um pouco sobre como as pessoas julgam o Peeta por alguns motivos e depois sobre a masculinidade não convencional retratada nos livros v e, de certa forma, não consigo deixar de pensar que NÃO estejam relacionadas.
Atenção, se você não leu A Esperança/Mockingjay, ou está esperando a conclusão do filme em novembro, não leia abaixo, pois contém spoilers. Isto é, se você liga pra isso, claro.
Atenção, se você não leu A Esperança/Mockingjay, ou está esperando a conclusão do filme em novembro, não leia abaixo, pois contém spoilers. Isto é, se você liga pra isso, claro.
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terça-feira, 11 de agosto de 2015
The Yorkie Chronicles: 2 meses de Ziva
Dois meses me surpreendendo com uma cadelinha louca. Não sei se cheguei a comentar em algum post antes, mas o Jake não gosta da filha. Bom, pra ele não passa de um outro cachorro enchendo o saco, e eu acho até compreensível tendo em vista o tanto que ele demorou a acostumar com a Mia. Pelo menos com a filha ele não fica escondido pelos cantos. Com ela pelo menos deu pra ele acostumar com a ideia antes dela começar a andar por aí.
Esse é o máximo que ele deixa a Ziva chegar perto. Aliás, “deixa” mais ou menos, porque ele acha ruim. Um dos meus passatempos atuais preferidos é ficar observando a Mia e a Ziva – mãe e filha – porque as duas brincando é a coisa mais fofa do mundo. E as duas brincam muito. E o tempo todo. Quando a Ziva não está dormindo, ela tá caçando alguma confusão com a mãe.
No meu facebook, que é aberto, acredito eu, tem um vídeo (bem ruim, porém válido) das duas brincando. Para ver, clique aqui.
E em comemoração dos dois meses de idade, nós a deixamos andar no mato pela primeira vez e ela ficou doidona hauhauha. Coloquei o vídeo no instagram, se quiser ver, clique aqui! :D
Esse é o máximo que ele deixa a Ziva chegar perto. Aliás, “deixa” mais ou menos, porque ele acha ruim. Um dos meus passatempos atuais preferidos é ficar observando a Mia e a Ziva – mãe e filha – porque as duas brincando é a coisa mais fofa do mundo. E as duas brincam muito. E o tempo todo. Quando a Ziva não está dormindo, ela tá caçando alguma confusão com a mãe.
No meu facebook, que é aberto, acredito eu, tem um vídeo (bem ruim, porém válido) das duas brincando. Para ver, clique aqui.
E em comemoração dos dois meses de idade, nós a deixamos andar no mato pela primeira vez e ela ficou doidona hauhauha. Coloquei o vídeo no instagram, se quiser ver, clique aqui! :D
sábado, 11 de julho de 2015
The Yorkie Chronicles: 1 mês de Ziva
Sou boboca e todo dia 11 do mês até não sei que idade vou postar sobre a bebê. Resolvi fazer isso porque assim consigo documentar direitinho o desenvolvimento dela, depois posso comparar quanto ela mudou.
Ela é incrivelmente precoce em questão de desenvolvimento. Já anda pra todo lado e em breve vamos começar a introduzir papinha, porque já está quase na hora de desmamar, apesar de que não vamos separá-la da Mia e forçá-la a parar de mamar, até porque né, vamos ficar com ela. E ela mama muito! E com uma ferocidade incrível, haha. ♥
Ela é incrivelmente precoce em questão de desenvolvimento. Já anda pra todo lado e em breve vamos começar a introduzir papinha, porque já está quase na hora de desmamar, apesar de que não vamos separá-la da Mia e forçá-la a parar de mamar, até porque né, vamos ficar com ela. E ela mama muito! E com uma ferocidade incrível, haha. ♥
sexta-feira, 19 de junho de 2015
The Yorkie Chronicles: Ziva!
Levamos quase uma semana para decidir o nome da bebê. Havíamos pensado em Ellie, Francesca (Frankie) – porque minha avó insistia em Francisca –, entre alguns outros que não me vem em mente agora, até que pensamos então em um programa de TV que todos gostamos: NCIS. Ziva David é absolutamente a personagem favorita de todos, então... Porque não? Então, vos apresento...
Foi – e está sendo – necessário muito esforço e luta da minha parte para mantê-la conosco, mas estou irredutível, Vou ficar com ela custe o que custar.
Apesar de ter nascido completamente pretinha (com exceção de uma manchinha branca no peito igual ao pai), agora ela começa a apresentar as características de yorkshire, as partes marronzinhas nas patinhas e focinho. E como só tem ela para mamar, está ficando uma bolinha cada vez maior. ♥
Ziva!
Foi – e está sendo – necessário muito esforço e luta da minha parte para mantê-la conosco, mas estou irredutível, Vou ficar com ela custe o que custar.
Apesar de ter nascido completamente pretinha (com exceção de uma manchinha branca no peito igual ao pai), agora ela começa a apresentar as características de yorkshire, as partes marronzinhas nas patinhas e focinho. E como só tem ela para mamar, está ficando uma bolinha cada vez maior. ♥
sexta-feira, 12 de junho de 2015
The Yorkie Chronicles: Vovó eu sou
Eis que chego com uma surpresa: acabo de me tornar avó.
Ontem, dia 11 de junho de 2015, às 22:30 e véspera do dia dos namorados, Mia deu à luz a um bebê saudável de... er, alguns gramas e alguns centímetros.
Não fizemos nenhum alarde em relação a “gravidez” dela por medo. Eu tive muito, pelo menos. A Mia é muito pequena, e eu tive muito medo dela não conseguir aguentar os filhotes, não conseguisse dar à luz e tivesse que fazer cesárea (e não aguentasse a anestesia). A princípio não pensamos que estivesse prenhe mesmo. Suspeitávamos, mas não tínhamos certeza, então só esperávamos que desse tudo certo.
Consegui convencer o meu tio a agendar um ultrassom para saber quantos bebês tinham e para ter uma ideia de quando nasceriam, afinal estávamos completamente no escuro. A esta altura eu já tinha certeza que vinha bebê por aí porque eu o sentia mexer na barriguinha da Mia. Ao fazer o ultrassom descobrimos que seria apenas um bebê (como eu suspeitava, afinal eu só sentia movimento em um lado da barriga) e que pelo tamanho da cabeça, já estava próximo de nascer, com aproximadamente 56 dias! Tendo isso em mente, pensei que o bebê demoraria mais a nascer, pois um fator que determina muito a hora do nascimento é falta de espaço, e era algo que não faltava... Entretanto, dois dias depois, aos 58 dias de gestação aproximadamente, Mia entrou em trabalho de parto.
Não tenho certeza de quando exatamente ela começou a ficar com a respiração ofegante, inquieta e começou a construir o ninho – teria sido a partir das 18h? 20h? Não lembro! –, mas assim que o bebê começou a sair, o parto durou menos de dois minutos. Talvez não tenha durado nem ao menos um minuto.
Tive muito medo de eu ter que abrir a placenta, retirar o bebê, cortar o cordão umbilical, secá-lo... mas a Mia fez tudo sozinha. Eu fiquei encantada. Isto é: ela fez tudo, menos cortar o cordão. Não sei se ela o faria se tivesse mais tempo, mas, para minha sorte e alívio, também não fui eu quem teve que fazer, mas meu tio. A Mia comeu a placenta e lambeu o bebê todinho, limpando-o. E eu? Eu tive uma crise histérica de riso.
Foi ao cortar o cordão que meu tio descobriu que sou vovó de uma menininha perfeita. Minha netinha, filha do Jake e da Mia. Um beijo pra todos que pensaram que o Jake não conseguiria, haha.
Ontem, dia 11 de junho de 2015, às 22:30 e véspera do dia dos namorados, Mia deu à luz a um bebê saudável de... er, alguns gramas e alguns centímetros.
Não fizemos nenhum alarde em relação a “gravidez” dela por medo. Eu tive muito, pelo menos. A Mia é muito pequena, e eu tive muito medo dela não conseguir aguentar os filhotes, não conseguisse dar à luz e tivesse que fazer cesárea (e não aguentasse a anestesia). A princípio não pensamos que estivesse prenhe mesmo. Suspeitávamos, mas não tínhamos certeza, então só esperávamos que desse tudo certo.
Consegui convencer o meu tio a agendar um ultrassom para saber quantos bebês tinham e para ter uma ideia de quando nasceriam, afinal estávamos completamente no escuro. A esta altura eu já tinha certeza que vinha bebê por aí porque eu o sentia mexer na barriguinha da Mia. Ao fazer o ultrassom descobrimos que seria apenas um bebê (como eu suspeitava, afinal eu só sentia movimento em um lado da barriga) e que pelo tamanho da cabeça, já estava próximo de nascer, com aproximadamente 56 dias! Tendo isso em mente, pensei que o bebê demoraria mais a nascer, pois um fator que determina muito a hora do nascimento é falta de espaço, e era algo que não faltava... Entretanto, dois dias depois, aos 58 dias de gestação aproximadamente, Mia entrou em trabalho de parto.
Não tenho certeza de quando exatamente ela começou a ficar com a respiração ofegante, inquieta e começou a construir o ninho – teria sido a partir das 18h? 20h? Não lembro! –, mas assim que o bebê começou a sair, o parto durou menos de dois minutos. Talvez não tenha durado nem ao menos um minuto.
Tive muito medo de eu ter que abrir a placenta, retirar o bebê, cortar o cordão umbilical, secá-lo... mas a Mia fez tudo sozinha. Eu fiquei encantada. Isto é: ela fez tudo, menos cortar o cordão. Não sei se ela o faria se tivesse mais tempo, mas, para minha sorte e alívio, também não fui eu quem teve que fazer, mas meu tio. A Mia comeu a placenta e lambeu o bebê todinho, limpando-o. E eu? Eu tive uma crise histérica de riso.
Foi ao cortar o cordão que meu tio descobriu que sou vovó de uma menininha perfeita. Minha netinha, filha do Jake e da Mia. Um beijo pra todos que pensaram que o Jake não conseguiria, haha.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Desafio Literário 2015
Alguns dias atrás me deparei com um desafio literário no Tumblr e gostei bastante. Eu sempre gosto desses "desafios", mas esse em questão vai durar bem mais do que um mês e eu não vou fazê-lo todos os dias, como os outros que fiz. Esse desafio estará ativo durante o ano inteiro e eu realmente espero que eu consiga completá-lo.
Tendo em vista que o original é em inglês, obviamente vou traduzi-lo. Uma outra coisa que é interessante apontar é que não vou numerar os tópicos agora, até porque não pretendo seguir uma ordem.
• Um livro com mais de 500 páginas;
• Um romance clássico;
• Um livro que se tornou filme;
• Um livro publicado este ano;
• Um livro com um número no título;
• Um livro escrito por alguém abaixo dos 30 anos de idade;
• Um livro com personagens não-humanos;
• Um livro engraçado;
• Um livro escrito por uma mulher;
• Um livro de mistério ou thriller;
• Um livro cujo título é uma palavra só;
• Um livro de pequenos contos;
• Um livro que se passa num país diferente;
• Um livro de não-ficção;
• O primeiro livro de um autor popular;
• Um livro de um autor que você ama, mas que ainda não leu;
• Um livro que um amigo recomendou;
• Um livro ganhador do prêmio Pulitzer;
• Um livro baseado numa história real;
• Um livro que está por último na sua lista;
• Um livro que sua mãe ama;
• Um livro que te assusta;
• Um livro com mais de 100 anos de idade;
• Um livro que leu por causa da capa;
• Um livro que deveria ter lido na escola, mas não leu;
• Uma memória;
• Um livro que consegue terminar em um dia;
• Um livro com antônimos no título;
• Um livro que se passa num lugar que você sempre quis visitar;
• Um livro que saiu no ano que você nasceu;
• Um livro com reviews ruins;
• Uma trilogia;
• Um livro da sua infância;
• Um livro com um triângulo amoroso;
• Um livro que se passa no futuro;
• Um livro que se passa no ensino médio;
• Um livro com uma cor como título;
• Um livro que te fez chorar;
• Um livro com magia;
• Uma história em quadrinhos;
• Um livro de um autor que você nunca leu antes;
• Um livro que você tem, mas nunca leu;
• Um livro que se passa na sua cidade natal;
• Um livro que foi escrito originalmente numa língua estrangeira;
• Um livro que se passa no Natal;
• Um livro escrito por um autor com as mesmas iniciais que você;
• Uma peça;
• Um livro banido;
• Um livro baseado em uma ou que foi transformado em uma série de TV;
• Um livro que você começou, mas nunca terminou.
Bom, são 51 desafios, por assim dizer. Antes, pra fazer esse desafio, eu iria usar apenas livros que eu nunca tinha lido antes, mas vendo alguns desses eu decidi que seria melhor não. Além do mais não acho que eu consiga ler cinquenta e um livros esse ano (apesar de que vou tentar), mesmo que no ano passado eu tenha conseguido ler uns quarenta. Dependendo do desafio acho também que vou citar mais de um livro que se encaixe na categoria.
Boa sorte pra mim! :3
Tendo em vista que o original é em inglês, obviamente vou traduzi-lo. Uma outra coisa que é interessante apontar é que não vou numerar os tópicos agora, até porque não pretendo seguir uma ordem.
• Um livro com mais de 500 páginas;
• Um romance clássico;
• Um livro que se tornou filme;
• Um livro publicado este ano;
• Um livro com um número no título;
• Um livro escrito por alguém abaixo dos 30 anos de idade;
• Um livro com personagens não-humanos;
• Um livro engraçado;
• Um livro escrito por uma mulher;
• Um livro de mistério ou thriller;
• Um livro cujo título é uma palavra só;
• Um livro de pequenos contos;
• Um livro que se passa num país diferente;
• Um livro de não-ficção;
• O primeiro livro de um autor popular;
• Um livro de um autor que você ama, mas que ainda não leu;
• Um livro que um amigo recomendou;
• Um livro ganhador do prêmio Pulitzer;
• Um livro baseado numa história real;
• Um livro que está por último na sua lista;
• Um livro que sua mãe ama;
• Um livro que te assusta;
• Um livro com mais de 100 anos de idade;
• Um livro que leu por causa da capa;
• Um livro que deveria ter lido na escola, mas não leu;
• Uma memória;
• Um livro que consegue terminar em um dia;
• Um livro com antônimos no título;
• Um livro que se passa num lugar que você sempre quis visitar;
• Um livro que saiu no ano que você nasceu;
• Um livro com reviews ruins;
• Uma trilogia;
• Um livro da sua infância;
• Um livro com um triângulo amoroso;
• Um livro que se passa no futuro;
• Um livro que se passa no ensino médio;
• Um livro com uma cor como título;
• Um livro que te fez chorar;
• Um livro com magia;
• Uma história em quadrinhos;
• Um livro de um autor que você nunca leu antes;
• Um livro que você tem, mas nunca leu;
• Um livro que se passa na sua cidade natal;
• Um livro que foi escrito originalmente numa língua estrangeira;
• Um livro que se passa no Natal;
• Um livro escrito por um autor com as mesmas iniciais que você;
• Uma peça;
• Um livro banido;
• Um livro baseado em uma ou que foi transformado em uma série de TV;
• Um livro que você começou, mas nunca terminou.
Bom, são 51 desafios, por assim dizer. Antes, pra fazer esse desafio, eu iria usar apenas livros que eu nunca tinha lido antes, mas vendo alguns desses eu decidi que seria melhor não. Além do mais não acho que eu consiga ler cinquenta e um livros esse ano (apesar de que vou tentar), mesmo que no ano passado eu tenha conseguido ler uns quarenta. Dependendo do desafio acho também que vou citar mais de um livro que se encaixe na categoria.
Boa sorte pra mim! :3
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Literário Expresso 6
Pegue o livro mais próximo e siga as seguintes instruções:
• Abra na página 181;
• Procure a 5ª frase completa;
• Não escolha a melhor frase ou o melhor livro;
• Poste o trecho.
• Abra na página 181;
• Procure a 5ª frase completa;
• Não escolha a melhor frase ou o melhor livro;
• Poste o trecho.
“– Direi à Senhora Webber o que você disse, sobre o preço de sangue, mas...” – “O Cavaleiro dos Sete Reinos (A Espada Juramentada)”, George R. R. Martin.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Você vem, você vem para a árvore?
Maravilhoso. Incrível. Extraordinário. Perfeito. Estupendo. Abracadabrante! “A Esperança – Parte 1”, ou Mockingjay, como eu prefiro, foi simplesmente de tirar o fôlego. Não sou lá uma das pessoas mais parciais quando se trata de Jogos Vorazes, então não espere isso agora, hauhauha. Entretanto, vou apontar o que gostei e as raras partes que não curti muito, o que acho que faltou e o que eu acho que ficou demais.
Se você não gosta de Jogos Vorazes, não prossiga. Se você ainda não assistiu o novo filme da franquia, não prossiga. Este post conterá muitos, MUITOS spoilers, não só do filme quanto do livro, então não diga que eu não avisei! Então se você continuar é por sua conta. ;) SPOILERS ADIANTE!
Me diz, você vem para a árvore?
Se você não gosta de Jogos Vorazes, não prossiga. Se você ainda não assistiu o novo filme da franquia, não prossiga. Este post conterá muitos, MUITOS spoilers, não só do filme quanto do livro, então não diga que eu não avisei! Então se você continuar é por sua conta. ;) SPOILERS ADIANTE!
Me diz, você vem para a árvore?
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The Hunger Games
sábado, 20 de setembro de 2014
Livro de criança?
"Quando as pessoas dizem que esses livros são para crianças, como se para rebaixá-los, eu fico contrariada. Esses livros lidaram com temas que adultos não compreendem completamente ou desejam compreender. Lidou com racismo, classismo, sexismo, homofobia, preconceito, e com ignorância em geral. Esses livros nos ensinaram que não importa onde você foi criado, mas que pode escolher ser bondoso, leal, corajoso e verdadeiro. Eles nos ensinaram a ser fortes sob as pressões desse mundo e nos segurarmos no que acreditamos ser certo. Esses livros me ensinaram tanto, me mudaram como pessoa. Então só porque se passam num mundo fantasioso com protagonistas jovens não significa que seu valor é menos real.
Primeiro livro: Começa com o duplo homicídio de um casal de 21 anos e deixam seu bebê um órfão de guerra. Uma criança crescendo em condições abusivas que deixaria Cinderela horrorizada. Lidando com colegas e professores que eram valentões. A inconstância da fama (do queridinho da Grifinória para um pária). A ideia de que há coisas que valem a pena lutar e morrer por, ditas pela criança protagonista. Três crianças prontas para sacrificar suas vidas, e duas delas se machucando ao fazê-lo.
Segundo livro: O equivalente ao racismo com a atitude pró-sangue puro. Trama conduzida por uma menina de onze anos sendo preparada e depois usada por garoto mais velho charmoso e bonito. O desequilíbrio de poder e abuso inerente de escravidão. Fraude perpetuada ao roubar algo muito íntimo.
Terceiro livro: O equivalente ao preconceito contra pessoas com deficiência contra um adulto decente e bondoso que é considerado menos que humano porque possui uma doença que afeta seu comportamento certas vezes. Um sistema de justiça que é o oposto de justo. Promessas de retirar uma criança de ambiente abusivo não podem sempre ser cumpridas. O inocente sofre enquanto o culpado prospera.
Quarto livro: Mais inconstância da fama. Os privilegiados maltratando e debilitando menos favorecidos porque eles podem. Um mestre punindo uma escrava por causa de seu próprio erro, e a escrava culpando a si mesma. Um torneio esportivo que envolve risco mortal sendo torcido por espectadores. Um jovem rapaz maravilhoso sendo assassinado simplesmente porque estava no caminho. Um jovem garoto sendo torturado, humilhado e quase assassinado.
Quinto livro: TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático) no protagonista. Depressão severa no padrinho do protagonista, causada por problemas mentais herdados e ser forçado a ficar na casa onde sofreu abuso. Uma tirana fanática que vive para esmagar a todos com seus sapatos, torturando um adolescente por contar a verdade em nome do governo (e tentando sugar sua alma também). A descoberta que seus ídolos podem ter "pés de argila" depois de tudo. Um esforço para salvar a vida de alguém querido e precioso e na verdade acabando por custar esta mesma vida. A perda de uma figura paterna e a culpa resultante.
Sexto livro: A ideia de que uma alma pode ser quebrada sem reparos. Drogas com o potencial para resultar em estupro são mostradas conseguindo exatamente isso em pelo menos um caso, resultando em uma gravidez. Chauvinismo bem intencionado tentando controlar a vida amorosa de uma jovem mulher. Preconceito internalizado resultando em recusar aquela que você ama, não por falta de amor, mas por medo de prejudicá-la. A mortalidade daqueles que parecem poderosos e maiores do que a própria vida.
Sétimo livro: Situações ruins podem ficar piores, ao ponto onde mesmo os privilegiados acabam sofrendo e com medo. Mais preconceito internalizado e
Então... ainda acha que Harry Potter uma série para crianças sem profundidade?"

Fonte: Tumblr. || Tradução bosta livre.
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