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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Desafio literário 2015: uma memória

Hora de tomar vergonha na cara e começar o desafio que eu postei não mais nem menos do que nove meses atrás. Caramba, se alguém engravidou nesse dia, ou a criança já nasceu ou está prestes (isto é, se a gravidez correu bem etc etc, não vamos entrar em detalhes médicos).

Resolvi começar com um dos desafios que eu não li muitos livros desse gênero literário específico. Antes de fazer alguma bobagem, resolvi procurar primeiro saber o que exatamente definia um livro de memórias. Segundo a WikiHowUm bom livro de memórias não é uma biografia; ele é uma olhadela em um tempo em que você teve um sentimento verdadeiro, uma experiência genuína. A maioria dos livros de memórias de sucesso manteve um foco estreitado em um único aspecto ou período temporal da vida do escritor. A história é contada através de uma visão específica e, como resultado, contém uma poderosa verdade sobre algo muito maior que a história individual do escritor – fazendo-a ser algo universal.
Ok, acho que eu poderia ter deixado a citação até só o primeiro ponto final, mas eu achei que era uma explicação tão legal que eu resolvi deixar completa. Tendo em vista esta explicação, minha já pequena lista diminui ainda mais: apenas um livro se encaixa nessa descrição.


Só depois de pesquisar sobre o filme fiquei sabendo que havia um livro e que era baseado em uma história real. Ao saber disso, acho que posso dizer que fiquei quase obcecada por ler o que aconteceu de verdade. Eu geralmente costumo assistir os filmes dos livros que leio e, se me interessar o suficiente, ler os livros em que os filmes foram baseados se eu já não o tiver feito antes de o filme sair. Fico muito feliz que eu tenha lido o livro depois de ter assistido o filme, se não eu teria ficado muito, muito decepcionada. Algumas pessoas não gostam de ler o livro depois porque já tem os conceitos criados pelo filme, mas eu, de alguma forma, consigo me livrar da maioria deles  apesar de admitir que fico na expectativa de essa ou determinada cena acontecerem.
O filme é muito diferente do livro. Tem algumas coisas principais, mas dá pra ficar triste pela vilanização da Lisa  mas um filme de Hollywood precisa disso, né?
Para mim foi um livro tão revelador quanto o filme, em relação às doenças psicológicas; e que eu devorei. Deitei pra ler um pouquinho e, pouco mais de duas horas depois, eu já havia terminado.

Apesar da definição da WikiHow, sempre classificam memórias e biografias juntas, então como também não li muitas, vou falar brevemente sobre as autobiografias que li também (apenas li autobiografias até hoje. Se tenho a oportunidade de ler sobre a vida de alguém do ponto de vista dela mesma, prefiro!).


A primeira que li foi Depois Daquela Viagem, da Valéria Piassa Polizzi, quando eu estava na 7ª série, aos 13 anos. Era necessário ler este livro para um trabalho ou prova, e foi muito difícil. Nele, Valéria conta como contraiu o HIV, sua descoberta da doença, como lidou (mal) com isso (no início), como ficou muito doente, e por aí vai. Foi difícil pra mim porque foi nesse exato ano que eu perdi meu tio. Talvez algum dia eu conte a história dele, mas tudo que Valéria passou, eu vi aquilo. Eu a odiei com todas as minhas forças; ela não queria viver, ela desistiu, ela viveu. Quem eu queria, não. Não é justo de minha parte pensar isso, eu sei disso hoje  mas tente pensar junto com uma adolescente de 13 anos que acabara de perder sua figura paterna.
Anos mais tarde li A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar, que é sobre a vida da Esther Grace Earl, que foi organizado e finalizado pelos pais dela. É muito emocionante, e é tudo que eu consigo dizer, eu acho.


Depois de uma amiga tanto falar e, enfim, me emprestar, li a autobiografia do Ozzy Osbourne, Eu Sou Ozzy. Cara, as coisas que ele passou, que ele fez, que ele viu... Ler esse livro me fez lançar um olhar totalmente diferente sobre ele, e olha, sou super fã agora. Minha avó também leu, e ela também virou super fã, haha.
Por último, o Unsaid Things, do McFly. Descobri coisas sobre a banda que eu não fazia ideia, e de alguma forma gosto deles ainda mais hoje. Independentemente de serem apenas McFly ou McBusted, eu também adoro o Busted e quero mais que sejam felizes fazendo o que gostam! Eu apoio, apoio tudo!

Comecei esse post achando que isso ia ser fácil e acabou sendo um bocado mais difícil e demorado do que eu imaginava, mas é tudo culpa minha, claro. Eu que dificultei as coisas. Agora vamos ver em quanto tempo sai o próximo, hein. Até!

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