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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Alegre

Porque
um dia
eu já fui um girassol

domingo, 29 de dezembro de 2013

Você TEM que se aceitar

Não, eu não tenho. E você não pode me obrigar.

Apesar das minhas palavras, eu totalmente entendo que para viver bem, é ideal que a pessoa se aceite, se goste do jeito que é; mas não é uma obrigação. Com as pessoas dizendo dessa forma, já não basta todas as neuras, inseguranças, todos os complexos, aí vem mais um sentimento de culpa justamente por não conseguir me aceitar.
De todos os meus complexos, eu tenho dois que me chateiam e aborrecem mais: minha altura e meus quadris.

Eu sempre fui pequena. Sempre fui a primeira da fila, tinha que comprar roupas às vezes um tamanho menor, e roupas um tamanho maior sempre duravam bastante, sempre fui provocada. Desde bem novinha eu já havia começado a usar saltinhos e, principalmente, plataformas, porque eu queria ser maior. Precisava ser. Com 10 ou 11 anos foi me dada a oportunidade de, quem sabe, ficar mais alta do que a altura que eventualmente eu viria ter. Mas eu, emburrada, declinei. Até quase 14 anos eu não aceitava meu corpo, mais especificamente, não aceitava mudanças. Escondi meus seios até essa idade, que já estavam muito difíceis de esconder. O que aconteceu é que me levaram numa médica que precisava saber como estava meu desenvolvimento. Eu me recusava a responder. Quase fiz um escândalo pra não tirar minha blusa (já que eu não respondia, ela tinha que saber de alguma forma). Resultado: fui pra casa com nada feito e minha avó me fez assinar uma folha que dizia que, se eu não crescesse, a culpa era somente e totalmente minha. Hoje mal tenho 1,51m e fico mais do que extremamente aborrecida com isso. Me afeta também no fato de eu pensar que ninguém se sentiria atraído por mim ou quereria algo comigo por causa da minha altura (ou falta dela). Que cara vai querer andar de mãos dadas, abraçar e beijar uma garota que tem o tamanho de uma criança? Nem adianta vir com piadinhas sem graça de pedófilos, porque eu não tenho corpo de criança e isso é grande coisa pra eles. Isso... Sempre me pega. Sempre.

A puberdade me trouxe o que meus genes reservavam pra mim: um quadril gigantesco. Algumas pessoas tem um quadril maior, é verdade, mas o que faz parecer que meu quadril é enorme é minha altura. Eu, de salto ou plataforma, pareço ter um corpo até proporcional. Agora me coloque sem eles e, o que verá? Um kibe. Algumas roupas minhas não posso ousar usar sem eles, a diferença é realmente gritante e eu odeio ter o formato de um losango.

Obviamente ainda tenho outros complexos. Como minhas coxas muito grossas que se encontram (usar short mais curto ou saia sem um shortinho por baixo nem pensar, assaduras might come), panturrilhas grandes, pés gordos ("pézinho de pão"), tórax relativamente largo, dedos curtos e gordos, unhas de criança, arcada dentária torta parecendo que meus dentes estão descendo, testa relativamente larga, olhos castanhos opacos e sem vida. E nem começaria a listar os complexos psicológicos, muitos deles causados por minha insegurança. Alguns dizem que sou bonita, mas eu simplesmente não consigo ver. Não consigo acreditar. Eles só dizem pra tentar me fazer melhor, mas não faz. Não ajuda. Machuca. Eles não veem o que eu vejo. Na verdade, é isso mesmo...

Eles não veem o que eu vejo.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Eu não estou preparada pra perder você

Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu não estou preparada pra perder você. Eu nunca vou estar preparada pra perder você.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Catching Fire ♥

Acabei de assistir Em Chamas pela quarta vez, e assim como na primeira, continua sendo perfeito e me dando arrepios. A única diferença é que dessa vez eu não chorei, haha.
O motivo pelo qual eu demorei tanto pra postar meus sentimentos é que eu passei bastante tempo coletando gifs do filme, pra poder situar perfeitamente cada parte que eu queira.


Não me parece exatamente justo, mas vou começar falando sobre o que não teve. No livro temos Katniss começando a saber mais sobre o Distrito 13, que no filme eles simplesmente cuspiram na nossa cara no fim  o que na minha opinião foi uma das poucas falhas, já que para quem não leu os livros, a possibilidade da existência do D13 era completamente desconhecida. Um evento importante foi quando ela vai para a floresta, para o lago e para a cabine da floresta que ela costumava ir com o pai, e encontra duas refugiadas do Distrito 8 lá, Bonnie e Twill. Na verdade, é nesse momento que a semente da dúvida é plantada, quando as duas contam o que aconteceu por lá, porque elas fugiram e para onde estavam indo. Lhe apresentam evidências, etc. É importante, mas eu não vi como encaixar isso no filme, então não achei necessariamente ruim. Estava tão extasiada com o filme que nem dei falta. Mas ainda gostaria que tivessem introduzido o Distrito 13 antes.