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sexta-feira, 15 de março de 2013

Jonas Brothers Concert, part II

Então lá estava eu, um tanto perdida na manhã do show. Eu estava perdida porque era tão... Estranho! Eu realmente não sabia o que estava sentindo. Havia passado tanto tempo sonhando com esse momento e ele chegou. Depois da passagem dos Jonas aqui no Brasil (lê-se: São Paulo e Rio de Janeiro) em 2009 e 2010, e eu não tendo ido em nenhuma, meio que achei que jamais iria em um. Até que cerca de três semanas antes do show fiquei sabendo que aconteceria, e aqui, em BH! Logo aí já comecei a ficar perdida. Só depois quando descobri que eles tocariam "When You Look Me In The Eyes" que eu comecei a me sentir melhor e animada. Não será necessário me perguntar o porque de tamanha "falta de sentimento" pois eu não sei o porque. Porque eu não gostava mais deles? Porque eu estava me sentindo culpada por ser... caro? Realmente não sei.

Não estava lotado, mas tinha um público bom...

Pra começar, saí de casa num horário bem além do que eu gostaria, por motivos de ninguém-poderia-levar-o-Jake-pra-tomar-banho. Eu tinha que passar na SAGA pra pagar a mensalidade, mas não queria. Então fui pegar um ônibus que me levasse direto ao Chevrolet Hall... Passei 47 minutos esperando por tal ônibus. Entrei no ônibus, encontrei um assento. Me acomodei. Lembrei/percebi que esqueci o ingresso em casa. GENIUS!
Sendo assim, liguei pra minha avó e tive que parar no centro de qualquer jeito. Mas obviamente ela nunca vai saber que eu não ia parar lá, então ela só sabe mesmo que eu sou uma cabeçuda com espaço de sobra dentro do crânio, afinal, esqueci a coisa mais importante. Então não tive muita escolha. Paguei a SAGA. Esperei mais meia hora, no mínimo, até minha avó chegar e dar o ingresso. Nisso, demorei duas horas pra chegar lá. Tinha planejado chegar cerca de 11h; cheguei 13h30, por aí. Quase 14h.
A fila estava IMENSA. Lá encontrei uma amiga que tinha chegado mais de 6h antes de mim e estava bem longe da entrada - só pra ter uma ideia do desespero. Agora já vou pular pro show. :3

O show de abertura começou pontualmente às 21h. Quem abriu foi o Deleasa, que "coincidentemente" é cunhado do Kevin. Mas ele tem uma voz boa e uma energia bacana, eu gostei dele. Ele tocou cinco músicas, e a penúltima foi "Ai Se Eu Te Pego" (que estranho escrever isso com letras maiúsculas assim) e foi tãããão bonitinho! E eu gravei, inclusive:


Depois ele cantou mais uma própria, apresentou a si mesmo e a galera da banda e nos perguntou se estávamos prontos para os Jonas. Mais do que óbvio, haha. Ah! Enquanto ele cantava "Ai Se Eu Te Pego" (estranho mais uma vez), fiquei me perguntando se ele próprio havia percebido que a palavra delícia parece muito com a pronúncia do sobrenome dele, Deleasa. A pronúncia é "Deliça", hahahaha.

O show estava marcado para 21h30, mas obviamente atrasou um pouco, apesar de o show do Deleasa ter terminado no horário certinho também. Mas não demorou muito, foi cerca de 20 minutos de atraso, apenas. 21h50 estávamos recebendo-os. Eu fiquei na arquibancada porque não pensei que fosse sobreviver na pista. Poderia ser legal ficar lá, só que logo na fila eu já percebi que não veria muita coisa caso ficasse lá e ainda correria risco de vida. Por isso, a arquibancada.
Tive muito receio do show aqui dar algum problema, como no de Curitiba. Aparentemente invadiram o palco, então o show foi finalizado.

Começou com "Paranoid". Eu não sabia o que eu sentia. Eu cantava junto. Mas não sabia o que eu sentia.
Via as pessoas a minha volta indo à loucura; minha amiga disse até que o coração dela parou ou alguma coisa parecida, mas eu... Não estava assim. Eu estava feliz em vê-los, parecia surreal, era como se eu nem estivesse lá. Não tenho mais certeza da ordem, mas acho que depois cantaram "Still In Love With You" e eu fiquei muuuito feliz por ver que eles iam tocar mesmo músicas antigas, aquelas da "minha época". Eu cantei, gritei, e gravei também. Às vezes eu pensava "acho que agora tá bom" e começava a pensar em desligar a câmera, n'outras chegava de fato a desligar e em outras a colocava ainda ligada dentro do bolso, mas não conseguia ficar mais do que uma música ou pedaço dela sem gravar. Queria lembrar de tudo. Tudo. E não confio muito na minha memória, acho que foi esse o motivo da minha necessidade de gravar tudo.
Agora reações e falta delas à parte, o que eu achei deles... Bom, o que eu achei deles? Um tanto sei lá. É, sei lá mesmo. Tudo bem que a maioria de nós não fala e muito menos entende a língua deles, mas custava tanto assim interagir mais conosco? Paguei R$ 130, pô!
Cantaram "That's Just The Way We Roll", "BB Good""Lovebug", "Hello Beautiful", "Play My Music", "Gotta Find You", "Fly With Me" , e uma música solo do Nick e uma do Joe ("Who I Am" e "Just In Love", respectivamente). Em "Hello Beautiful" o Nick mudou a letra, de "I hear it's wonderful in California" para "I hear it's wonderful here in Belo", ou algo assim.
Na música "Turn Right" (essa que eu aprendi a cantar pro show, ha) a galera da banda de apoio cantou. Eu perdi o início, mas cada parte uma pessoa diferente cantou. Inclusive o Kevin!


A cada pausa - que não acontecia muito - nós gritávamos por "Please Be Mine", e... Não fomos atendidos. Nem sinal de que ouviram também. Depois de cantarem "S.O.S." (se não me engano), eles apresentaram o restante da banda e simplesmente foram dizendo que iam embora. Eu não acreditei. Sabia que iam voltar, pelo menos pra mais uma (na verdade esperava por mais de uma, haha) e eu estava certa: eles voltaram para "Burnin' Up". E então acabou mesmo.
Eu fiquei tipo... Ahn? Oi? Já? Eles cantaram tipo, 17 músicas, 18 no máximo. Só não saímos em mais prejuízo do que Curitiba. Esperávamos - eu e mais vários, pelo menos - covers, mais músicas. Versões acústicas. E nada. Paguei R$ 130 para um show apático, quase que sem emoção. A única emoção vinha de nós, fãs. Alguns dias depois ao ler uma matéria online da Capricho, fiquei com um ódio extremo porque eles fizeram mais lá, muito mais. Não adianta falar que é porque São Paulo e São Paulo porque ó, o país é o mesmo, o dinheiro é o mesmo, o preço foi o mesmo e EU PAGUEI. Em SP eles fizeram tudo aquilo que eu esperava. Se eles tivessem cantado "Please Be Mine" lá, olha... Eu não responderia por mim. Sangue no olho, cólera do dragão, meteoro de pégaso, onda explosiva, osso voador e buraco do vento, tudo isso e mais atrás deles.

Minha máquina de resolução maravilhosa. Esse zoom é só amor.

A conclusão é: Foi bacana. Mas poderia ter sido mais. Fiquei triste pela falta de consideração, de emoção, de amor. Eu ajudei vocês a chegarem onde estão, seus putos. Só queria um primeiro show memorável, uma lembrança eterna, uma noite feliz e extasiante. Isso nem é muito, considerando o namoro, casamento e vida ao lado do Joe que eu poderia reivindicar, como é meu direito por eu ser, bom, eu.

Acho que é só isso que eu tenho a dizer... Se tiver mais não hesitarei em criar uma futura "Jonas Brothers Concert, part III", haha.
Beijos,
Jay.

Obs: Fiquei sabendo depois que eles só não fizeram um show maior porque o lugar não lotou. É, não lotou mesmo, mas teve um público bom. Mais de 70% da pista estava lotado - sem contar que a galera tava amontoada - e ambas as arquibancadas estavam bem cheias também. Além do mais, NÓS PAGAMOS. CARO. PAGAMOS. TODOS NÓS. Enfim. Sacanagem eterna, não curti.
Obs2: Também foi comentado que foi porque as pessoas atiraram coisas no palco. Coisas como bichinhos de pelúcia e outros presentinhos são inevitáveis, mas acho que foi porque atiraram daquelas pulseiras fluorescentes/neon/brilhantes/seilá. Nenhuma os acertou, mas... Se foi isso, olha... Se algum dia eu os reencontrar, verão que serão acertados por um osso voador. Nunca olharão pro chão, nunca serei encontrada.

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